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Oposição síria denuncia ataque com armas químicas

Bomba no centro de Damasco mata 13 e deixa 70 feridos, segundo TV

Por Da Redação
30 abr 2013, 11h38

A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), a principal aliança opositora, denunciou nesta terça-feira que o regime de Bashar Assad utilizou armas químicas na cidade de Saraqeb, na província de Idlib, na fronteira com a Turquia. A CNFROS pediu ao Conselho de Segurança da ONU que aprove o mais rápido possível uma resolução que obrigue o regime a permitir a entrada no país de uma comissão para investigar o uso de armas químicas.

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Entenda o caso

  1. • Durante a onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o governo do ditador Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes enfrentam forte repressão pelas forças de segurança. O conflito já deixou dezenas de milhares de mortos no país, de acordo com levantamentos feitos pela ONU.
  3. • Em junho de 2012, o chefe das forças de paz das Nações Unidas, Herve Ladsous, afirmou pela primeira vez que o conflito na Síria já configurava uma guerra civil.
  4. • Dois meses depois, Kofi Annan, mediador internacional para a Síria, renunciou à missão por não ter obtido sucesso no cargo. Ele foi sucedido por Lakhdar Brahimi, que também não tem conseguido avanços.

Por meio de um comunicado, a CNFROS afirmou que, segundo as informações de ativistas e testemunhas, ocorreram vários casos de asfixia por gases nessa cidade. O organismo não informou quando os ataques teriam ocorrido. Além disso, vários feridos chegaram inconscientes a Bab al Haua, passagem da Síria para a Turquia. Exames médicos serão realizados para saber que tipo de material químico foi empregado. “Relatórios de vários países asseguram que o regime sírio empregou armas químicas de forma limitada, mas que se prepara seriamente para voltar a usá-las de forma ampla. O mundo tem que reagir antes que ocorra uma grande catástrofe”, disse a aliança opositora. Em outro comunicado, a CNFROS afirmou que está disposta a receber a equipe de investigadores internacionais nas “zonas liberadas” pela oposição para examinar os lugares supostamente bombardeados com armamento químico e que oferecerá o apoio necessário para um trabalho objetivo e profissional. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o chefe da equipe internacional de inspetores, Ake Sellstrom, pediram na segunda-feira que o governo da Síria conceda “acesso completo” para que os analistas possam determinar se foram usadas armas químicas durante o conflito. Atentado – Também nesta terça-feira, uma bomba matou treze pessoas no centro de Damasco, segundo a televisão estatal, um dia após o primeiro-ministro Wael al-Halki ter sobrevivido a um atentado contra seu comboio no centro da capital da Síria. A televisão estatal disse que setenta pessoas ficaram feridas, muitas delas gravemente. Já o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), sediado na Grã-Bretanha, relatou as mortes de nove civis e três homens das forças de segurança, e disse que o número de mortos deve subir. A emissora pró-governo Al-Ikhbariya mostrou bombeiros atravessando uma espessa camada de fumaça após a explosão na praça Marjeh. Dois corpos podiam ser vistos no chão. O alvo do ataque não estava claro. As imagens mostraram o antigo edifício do Ministério do Interior, que fica perto do local da explosão em uma das principais vias da capital. O ataque de segunda-feira contra o comboio do primeiro-ministro matou seis pessoas, no que se tornou uma tática cada vez mais usada pelos rebeldes que lutam contra o governo de Assad. Os rebeldes têm aumentado seus ataques em Damasco, incluindo disparos de morteiro a partir dos subúrbios, em uma guerra civil que custou mais de 70.000 vidas, segundo estimativas da ONU. (Com agências EFE e Reuters)

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