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ONU se declara ‘horrorizada’ com megaoperação policial que matou dezenas no Rio

Ao menos 64 pessoas morreram, incluindo quatro agentes, e 81 suspeitos foram presos

Por Paula Freitas 29 out 2025, 10h13

O Alto Comissariado dos Direitos Humanos das Nações Unidas condenou nesta quarta-feira, 29, a megaoperação policial no Complexo do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, deflagrada na véspera. Cerca de 2.500 agentes das forças de segurança do Rio foram mobilizados para cumprir 100 mandados de prisão. Os traficantes retaliaram com tiros e barricadas. Ao menos 64 pessoas morreram, incluindo quatro agentes, e 81 suspeitos foram presos. Granadas, pistolas e 93 fuzis foram apreendidos.

“Estamos horrorizados com a operação policial em andamento nas favelas do Rio de Janeiro, que já teria resultado na morte de mais de 60 pessoas, incluindo 4 policiais. Esta operação mortal reforça a tendência de consequências letais extremas das operações policiais em comunidades marginalizadas do Brasil”, disse o escritório da ONU no X, antigo Twitter.

“Lembramos às autoridades suas obrigações perante o direito internacional dos direitos humanos e instamos investigações rápidas e eficazes”, concluiu a publicação.

A operação também repercutiu na imprensa internacional. O jornal britânico The Guardian disse que “o ataque antes do amanhecer provocou intensos tiroteios dentro e ao redor das favelas do Alemão e da Penha, que abrigam cerca de 300.000 pessoas” e que “traficantes da facção criminosa Comando Vermelho começaram a atirar e incendiar barricadas e carros enquanto policiais civis e militares e forças especiais iniciavam seu avanço pouco depois das 4h”.

“Pela primeira vez, a quadrilha teria usado drones armados para lançar explosivos sobre equipes das forças especiais”, continuou a matéria. “Vítimas de ferimentos a bala foram levadas para um hospital local durante toda a manhã e, à tarde, pelo menos 60 pessoas foram mortas, incluindo quatro policiais. Oito policiais e quatro moradores ficaram feridos. Fotos horríveis de alguns dos jovens do sexo masculino se espalharam nas redes sociais.”

A agência de notícias Reuters frisou que a operação ocorre a poucos dias da “cidade sediar eventos globais relacionados à cúpula do clima das Nações Unidas, conhecida como COP30”. A reportagem também afirmou que a “polícia frequentemente realiza operações de larga escala contra o crime organizado antes de grandes eventos no Rio, que sediou jogos da Copa do Mundo de 2014, das Olimpíadas de 2016, da cúpula do G20 de 2024 e da cúpula do BRICS deste ano”, mas que “as baixas dessas operações foram muito menores”.

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