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ONU estima que reconstrução da Faixa de Gaza custará US$ 53 bilhões

Cerca de US$ 20 bilhões serão necessários nos primeiros três anos para atender às urgências da população, com foco em moradia, infraestrutura e saúde

Por Redação
11 fev 2025, 19h12

Mais de um ano de guerra entre Israel e  o grupo militante palestino Hamas deixou a Faixa de Gaza em ruínas, e agora a tarefa de reconstruí-la tem um preço: US$ 53 bilhões (R$ 306,2 bilhões). Um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas nesta terça-feira, 11, revela que US$ 20 bilhões desse valor serão necessários nos primeiros três anos para restaurar as infraestruturas essenciais e atender às necessidades da população local. Com o cessar-fogo em vigor, a prioridade agora é garantir que a reconstrução seja iniciada sem novas interrupções.

Entre os setores mais afetados, o habitacional se destaca, com mais de 60% das moradias destruídas desde o início do conflito, em outubro de 2023. A ONU calcula que esse setor exigirá quase 30% dos fundos estimados, ou cerca de US$ 15,2 bilhões. A recuperação de outros setores essenciais, como comércio, saúde, educação e infraestrutura de transporte, também exigirá investimentos significativos.

A situação ambiental de Gaza também é críticA. A ONU estima que mais de 50 milhões de toneladas de escombros foram geradas por bombardeios israelenses, escondendo restos humanos, munições não detonadas, amianto e outros materiais perigosos.

Devemos evitar a todo custo a retomada das hostilidades em Gaza, o que levaria a uma imensa tragédia”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres.

O chefe da organização também pediu ao Hamas para retomar o processo de libertação dos reféns e para que ambas as partes cumpram integralmente seus compromissos no acordo de cessar-fogo.

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Farhan Haq, porta-voz adjunto da ONU, destacou a urgência de retomar “negociações sérias” em Doha, para a segunda fase do cessar-fogo.

“É uma preocupação tremenda se o cessar-fogo não durar. Vocês viram o sofrimento que aconteceu de outubro de 2023 até algumas semanas atrás, e não queremos voltar a isso”, afirmou Haq.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta terça-feira que o cessar-fogo seria encerrado se os reféns ainda em Gaza não fossem liberados. Por outro lado, o Hamas alegou que a ajuda humanitária ainda é insuficiente e que muitos palestinos continuam a ser mortos no enclave.

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