Abusos do Exército contra minoria mulçumana levaram a fuga de pelo menos 700.000 pessoas para Bangladesh desde agosto de 2017
Por Da Redação
6 jun 2018, 21h39
Refugiados rohingya tentam se abrigar de chuvas torrenciais enquanto são detidos pela Guarda de Fronteiras de Bangladesh (BGB) após atravessar ilegalmente a fronteira, em Teknaf - 31/08/2017 (Mohammad Ponir Hossain/Reuters)
Continua após publicidade
1/33 Cerca de 400 mil refugiados rohingya fugiram para Bangladesh desde o final de agosto durante o surto de violência no estado de Rakhine, em Mianmar - 26 /09/2017 (Cathal McNaughton/Reuters)
2/33 Hamida, refugiada rohingya chora enquanto segura seu filho de 40 dias, que morreu depois do naufrágio de um barco, em Teknaf, Bangladesh - 14/09/2017 (Mohammad Ponir Hossain/Reuters)
3/33 Homem rohingya toma banho ao lado de fora de seu abrigo, em um campo de refugiados em Bangladesh - 13/09/2017 (Danish Siddiqui/Reuters)
4/33 Refugiados Rohingya recebem pedaços de bambu para fazer uma cabana no campo de refugiados Balukhali em Cox's Bazar, Bangladesh - 11/10/2017 (Zohra Bensemra/Reuters)
5/33 Refugiada rohingya chora com seu filho nos braços ao chegar em Bangladesh - 12/09/2017 (Dan Kitwood/Getty Images)
6/33 Um refugiado rohingya é fotografado deitado em seu abrigo no acampamento de Kutupalong, no Bangladesh - 20/10/2017 (Zohra Bensemra/Reuters)
7/33 Nasir Ahmed, um refugiado Rohingya chora quando segura seu filho de 40 dias, que morreu quando um barco virou na margem de Shah Porir Dwip enquanto atravessava a fronteira de Myanmar para Bangladesh, em Teknaf - 14/09/2017 (Mohammad Ponir Hossain/Reuters)
8/33 O fotógrafo Cathal McNaughton capta o olhar de um refugiado rohingya no acampamento Cox's bazar, em Bangladesh, enquanto espera receber ajuda - 27/09/2017 (Cathal McNaughton/Reuters)
9/33 Um garoto rohingya é fotografado andando na chuva pelo acampamento de refugiados Cox' Bazar, em Bangladesh - 20/09/2017 (Cathal McNaughton/Reuters)
10/33 Refugiados rohingyas recém chegados à Bangladesh aguardam para serem levados até o acampamento Cox's Bazar, onde se encontram outros milhares de muçulmanos - 02/10/2017 (Cathal McNaughton/Reuters)
11/33 Um menino rohingya é visto se banhando no campo de refugiados Cox's Bazar, em Bangladesh - 21/09/2017 (Cathal McNaughton/Reuters)
12/33 Um garoto rohingya é visto empinando pipa no acampamento de refugiados em Cox's Bazar, no Bangladesh - 10/11/2017 (Navesh Chitrakar/Reuters)
13/33 Uma refugiada rohingya chega exausta a Bangladesh após fugir de barco de Myanmar - 11/09/2017 (Danish Siddiqui/Reuters)
14/33 A idosa Boduuzzol Kharun, 97, é carregada por membros da sua família depois de atravessar a fronteira Bangladesh-Mianmar, em Teknaf, Bangladesh - 25/10/2017 (Adnan Abidi/Reuters)
15/33 Jayed Ullah, uma menina refugiada rohingya, de seis meses, é carregada por sua mãe, no campo de refugiados de Palong Khali, perto de Cox's Bazar, em Bangladesh - 30/10/2017 (Hannah McKay/Reuters)
16/33 Um menino refugiado Rohingya, que atravessou a fronteira de Myanmar esta semana, se refugia na Escola Primária de Long Beach, no campo de refugiados de Kutupalong, perto de Cox's Bazar, Bangladesh - 23/10/2017 (Hannah McKay/Reuters)
17/33 Crianças rohingyas refugiadas brincam nas águas de um pequeno riacho que passa pelo campo de Kutupalong, em Cox's Bazar, no Bangladesh - 06/10/2017 (Paula Bronstein/Getty Images)
18/33 Os refugiados Rohingya fazem filas para receber ajuda humanitária no campo de refugiados de Kutupalong, em Cox's Bazar, no Bangladesh - 20/10/2017 (Zohra Bensemra/Reuters)
19/33 Chegada de 15.000 refugiados rohingyas em Bangladesh (Reprodução/Youtube)
20/33 Jovens muçulmanos rohingyas ficam atrás de uma barricada de bambu para coletar comida cozida no campo de refugiados de Thankhali, no distrito de Ukhia, em Bangladesh - 10/11/2017 (Dibyangshu Sarkar/AFP)
21/33 Um grupo de refugiados rohingyas sentados em jangadas são interrogados pelo Guarda das fronteiras de Bangladesh logo após cruzarem a fronteira com Myanmar - 09/11/2017 (Navesh Chitrakar/Reuters)
22/33 Refugiados rohingyas recém chegados à Bangladesh aguardam para serem levados até o acampamento Cox's Bazar, onde se encontram outros milhares de muçulmanos - 02/10/2017 (Cathal McNaughton/Reuters)
23/33 Refugiados rohingya atravessam em uma jangada improvisada pelo Rio Naf para chegar a Bangladesh, onde se abrigarão no acampamento para refugiados de Cox's Bazar - 13/11/2017 (Mohammad Ponir Hossain/Reuters)
24/33 Menino refugiado Rohingya joga bola com seus amigos no campo de refugiados de Palong Khali, perto de Cox's Bazar, Bangladesh - 14/11/2017 (Navesh Chitrakar/Reuters)
25/33 Um garoto refugiado rohingya corta os cabelos de maneira improvisada no acampamento de Cox's Bazar, no Bangladesh - 15/11/2017 (Navesh Chitrakar/Reuters)
26/33 Crianças rohingya são fotografadas no campo de refugiados de Moynerghona, no distrito de Ukhia , em Bangladesh - 30/10/2017 (Tauseef MUSTAFA/AFP)
27/33 Mulher caminha com uma criança no colo no campo de refugiados de Balukhali, no distrito bengali de Ukhia - 23/11/2017 (Munir Uz Zaman/AFP)
28/33 Crianças refugiadas rohingya brincam em uma estrada no campo de refugiados de Balu Khali perto de Cox's Bazar, Bangladesh - 16/11/2017 (Navesh Chitrakar/Reuters)
29/33 Refugiados caminham na praia após atravessarem a fronteira entre Mianmar e Bangladesh - 21/11/2017 (Navesh Chitrakar/Reuters)
30/33 Hosne Ara, um rohingya de 4 anos, refugiado a 2 meses é fotografado no centro para crianças no campo de refugiados de Kutupalong, perto de Cox's Bazar, no Bangladesh - 06/11/2017 (Hannah McKay/Reuters)
31/33 Homem auxilia na distribuição de cobertores para os refugiados roghingya do acampamento de Cox's Bazar, no Bangladesh - 05/12/2017 (Ed Jones/AFP)
32/33 Criança refugiada rohingya chora enquanto se senta no campo de refugiados de Kutupalong no Coaz's Bazar em Bangladesh - 04/12/2017 (Ed Jones/AFP)
33/33 Tumulto durante distribuição de alimentos em campo de refugiados rohingya em Bangladesh - 28/11/2017 (Ed JONES/AFP)
A ONU anunciou nesta quarta-feira (6) que assinou um acordo com Mianmar para ter acesso às regiões de onde são naturais os refugiados da minoria rohingya, alvo de operações do Exército birmanês.
As agências das Nações Unidas vão começar avaliando a situação no estado de Rakine, região no oeste do país onde os abusos contra essa minoria começaram, levando pelo menos 700.000 pessoas a fugirem de Mianmar desde agosto de 2017.
“O trabalho até agora foi para abrir a porta”, explicou à agracia de notícias AFP o coordenador humanitário da ONU naquele país, Knut Ostby.
O documento assinado nesta quarta-feira com as autoridades birmanesas é um acordo que levou meses para ser preparado e não inclui detalhes específicos, ressaltou.
Giuseppe De Vincentiis, representante em Mianmar da Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), afirmou que a primeira fase, a da avaliação da situação, será concluída nos próximos meses.
Mas, acrescentou, será necessário esperar bastante tempo antes de uma repatriação em massa dos refugiados rohingyas.
Após a visita a Mianmar no início de maio de uma delegação do Conselho de Segurança da ONU, o órgão observou que as autoridades locais concordaram em investigar as acusações de atrocidades cometidas contra os rohingyas.
A ONU chegou a afirmar, no ano passado, que a repressão sistemática e generalizada à qual o Exército birmanês submeteu os rohingyas tem “elementos de genocídio“.
A perseguição à minoria muçulmana é histórica, porém a crise se acentuou em meados de agosto, quando o Exército de Salvação Rohingya de Arakan (ARSA) atacou postos das forças de segurança birmanesas. Em resposta, o Exército e polícia de Mianmar organizaram uma devastadora repressão.
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.