Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Obrador endurece discurso e acusa EUA de ‘mentiras’ sobre direitos humanos

Departamento de Estado publicou relatório nesta semana que cita assassinatos cometidos por policiais, militares e outras autoridades mexicanas

Por Da Redação 22 mar 2023, 15h29

Em nova troca de farpas com os Estados Unidos, o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, rejeitou na terça-feira, 21, críticas feitas ao histórico de seu governo com os direitos humanos, descrevendo como “mentiras” os relatos de abusos registrados em um relatório do Departamento de Estado americano.

O relatório divulgado na última segunda-feira, 20, relata assassinatos ilegais ou arbitrários cometidos por policiais, militares e outras autoridades mexicanas. O documento ainda indica que o país sofre com desaparecimentos feitos por agentes do governo, tortura e tratamento desumano por parte das forças de segurança.

+ Sob pressão, presidente mexicano diz que ‘México é mais seguro que os EUA’

“A impunidade e as taxas extremamente baixas de processos continuam sendo um problema para todos os crimes, incluindo abusos de direitos humanos e corrupção”, afirma o documento.

Quando questionado sobre o relatório, o presidente mexicano disse que “não vale a pena ficar com raiva, é assim que eles são”. Em seguida, afirmou que as alegações eram mentiras e que os EUA “acreditam que são o governo do mundo”.

O porta-voz interino do Departamento de Estado americano, Vedant Patel, defendeu as conclusões do relatório.

Continua após a publicidade

+ México abre investigação sobre abuso de direitos humanos pelo Exército

“No que se refere ao México, o envolvimento relatado de membros da polícia mexicana, militares e outras instituições governamentais em atos graves de corrupção e execuções arbitrárias ilegais continua sendo um sério desafio para o México e é por isso que eles foram destacados em nosso relatório”, disse Patel.

+ Obrador mostra garras contra sistema eleitoral e desencadeia protestos

No início do mês, quatro americanos foram sequestrados por homens fortemente armados no México, e apenas dois deles foram encontrados vivos pela polícia mexicana. Mesmo antes do sequestro, a orientação dada por Washington era de que cidadãos americanos deveriam evitar visitas a certos territórios mexicanos por risco de “crimes e sequestros”. O Departamento de Estado dos EUA atribuiu níveis variados de risco de viagem a 30 regiões do México, excluindo apenas duas localidades da lista.

Sob fortes críticas sobre episódios de violência, Obrador chegou a afirmar no início do mês que o México seria mais seguro que os EUA. De acordo com dados do Banco Mundial, no entanto, a taxa de violência no México foi quatro vezes maior a dos Estados Unidos em 2020. Apesar da queda de 7% nos homicídios, o governo mexicano está a caminho de registrar um número total de assassinatos superior a qualquer administração de seis anos no país.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.