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O que se sabe até agora sobre a entrada dos EUA na guerra de Israel contra o Irã

Entenda o conflito entre Israel e Irã, que agora conta com participação americana

Por Ricardo Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 jun 2025, 08h15 - Publicado em 22 jun 2025, 00h06

Na noite deste sábado, 21, os Estados Unidos entraram na guerra entre Israel e Irã, iniciada em 13 de junho, e atacaram três instalações nucleares no país persa, elevando a tensão no Oriente Médio. Os desfechos ainda são imprevisíveis.

As informações divulgadas pelo presidente americano, Donald Trump, dão conta de que os alvos incluíam os dois principais centros de enriquecimento de urânio: a instalação subterrânea de Fordow e a usina de enriquecimento maior, em Natanz. Um  terceiro local, perto da antiga cidade de Isfahan, é onde se acredita que o Irã guarda seu material radioativo.

Em pronunciamento em cadeia nacional, Trump ameaçou o regime dos aiatolás, caso eles venham a retaliar o ataque. “Haverá paz, ou uma tragédia maior para o Irã. Maior do que vimos nos últimos oito dias. Há muitos alvos ainda. Essa noite foi a mais difícil de todas e talvez a mais letal. Mas se a paz não vier rapidamente, nós iremos atrás desses outros alvos, com precisão, velocidade e capacidade. E eles podem ser destruídos em minutos. Não há força militar no mundo que possa fazer o que fizemos essa noite”, disse em pronunciamento em cadeia nacional.

Segundo informações da imprensa americana, os Estados Unidos teriam informado o governo iraniano de que não pretende realizar novos ataques. Os dois países não mantém relações diplomáticas desde 1979, mas a Casa Branca teria feito as informações chegarem até o chefe supremo do país, Ali Khamenei, por meio de intermediários.

Os governos de Israel e dos EUA sustentam que o Irã estava prestes a obter um grau de enriquecimento de urânio de 90%, o que seria suficiente para a construção de uma arma atômica. A nação xiita é signatária de um tratado internacional de não proliferação de armas nucleares, o que significa que a tecnologia seria utilizada apenas para fins pacíficos. Teerã sempre negou essa possibilidade. 

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O bombardeio americano ocorreu após uma nova onda de ataques aéreos israelenses contra bases de mísseis e uma instalação nuclear no Irã, na região de Ahvaz. O alvo é estratégico, pois estaria em qualquer rota de voo usada por aviões de guerra americanos.

Superbomba

Seguros de que poderiam sobrevoar o território iraniano, a força aérea americana atacou as instalações militares. Ainda não há confirmação sobre o tipo de armamento utilizado. Nos últimos dias, porém, se apontou para o uso de uma bomba capaz de destruir instalações subterrâneas.

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Chamada oficialmente de Massive Ordnance Penetrator, ou GBU-57, o artefato é conhecido como “bunker buster”, ou “destruidor de bunkers”. A arma foi especialmente desenvolvida para atacar instalações nucleares construídas nas profundezas das montanhas do Irã e da Coreia do Norte. Testada durante o primeiro mandato de Trump, ela passou a compor o arsenal americano .

A bomba tem um invólucro de aço muito mais espesso do que o normal, o que permite que a munição permaneça intacta enquanto perfura solo, antes de detonar. Trata-se de uma das maiores bombas do mundo, com 6 metros de comprimento e 13 660 quilos, o que significa que apenas o bombardeiro americano B-2, com tecnologia anti-radar, pode carregá-la. Essas aeronaves deixaram os Estados Unidos, rumo ao Oriente Médio na tarde de sábado. 

Vítimas

O número de civis vítimas dos ataques americanos ainda não foi divulgado. O último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde do Irã informou que mais de 400 iranianos, incluindo 54 mulheres e crianças, foram mortos desde que Israel iniciou seus ataques, e pelo menos 3.056 outros ficaram feridos. Um porta-voz iraniano afirmou que a maioria das vítimas era civil.

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Segundo o The New York Times, o líder supremo do Irã , aiatolá Ali Khamenei, está tomando precauções contra assassinatos. Ele estaria escondido em um bunker, se comunicando com seus comandantes somente pelo intermédio de um assessor de confiança, já que as comunicações eletrônicas foram suspensas para dificultar sua localização.

Khamenei também já teria escolhido indicado nomes para substituí-lo.

 

 

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