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O que líderes mundiais disseram sobre o ataque dos EUA ao Irã

Presidente iraniano prometeu resposta, em meio apelos diplomáticos do Papa Leão XIV e do secretário-geral da ONU

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 jun 2025, 14h22

Após o ataque a instalações nucleares do Irã neste sábado, 21, em movimento que confirmou a entrada dos Estados Unidos no conflito, o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmou que haverá reação. Em contato com o presidente francês, Emmanuel Macron, Pezeshkian disse que o país norte-americano vai “receber uma resposta à sua agressão”, segundo informações da agência de notícias oficial do país persa. 

Na conversa entre os dois, Macron disse ter pedido ao Irã “que reduzisse a tensão e demonstrasse máxima contenção neste contexto perigoso”, em nome da diplomacia, e que “só há uma opção que levará à paz e à segurança para todos: o diálogo e um compromisso claro do Irã em abandonar as armas nucleares”. As declarações foram feitas em seus perfis nas redes sociais. O presidente francês também disse ter pedido a Pezeshkian “a libertação imediata de nossos cidadãos Cécile Kohler e Jacques Paris”, detidos pelas autoridades iranianas sob alegações de espionagem. 

Outros líderes mundiais reagiram com apelos diplomáticos. Foi esse o pedido feito pelo Papa Leão XIV, em publicação nas redes sociais: “Nenhuma vitória armada pode compensar a dor das mães, o medo das crianças ou futuros roubados. Que a diplomacia silencie as armas!”, escreveu. A declaração seguiu a mesma linha do que disse António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), embora o porta-voz da entidade tenha externalizado preocupação de maneira mais alarmante. 

No perfil oficial do pontífice no X, Leão XIV disse que “a guerra não resolve problemas; pelo contrário, amplifica-os e inflige feridas profundas na história dos povos, que levam gerações para cicatrizar”. “Que as nações tracem seus futuros com obras de paz, não com violência e conflitos sangrentos!”, completou. 

Guterres, por sua vez, disse estar gravemente alarmado com o uso da força pelos Estados Unidos. Na sua visão, trata-se de uma escalada perigosa em uma região já em perigo e uma ameaça direta à paz e à segurança internacionais.O secretário-geral da ONU também alertou para o perigo de que o conflito saia rapidamente do controle com consequências catastróficas para os civis, a região e o mundo. O porta-voz fez um apelo aos membros da entidade “para que reduzam a tensão e cumpram suas obrigações sob a Carta da ONU e outras normas do direito internacional”.

Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, por outro lado, reiterou a mensagem já transmitida pelo presidente de seu país, Donald Trump. Para ele, o ataque ao Irá foi cirúrgico já que os níveis nucleares que o Irã tinha estavam muito além de qualquer coisa para uso civil. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por sua vez, parabenizou Trump pelo ataque que, segundo ele, “mudará a história”. 

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