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O mundo ferve com o calor extremo

De norte a sul, de leste a oeste, países de todo o mundo sentiram mais sufoco do que nunca

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 jul 2024, 06h00

Foram duas quebras de recorde consecutivas em apenas 24 horas. No domingo 21, a temperatura média no mundo foi de 17,09 graus, maior em 0,01 grau do que a marca estabelecida em 6 de julho do ano passado. No dia seguinte, os termômetros acrescentaram 0,06 grau à temperatura, tornando a segunda-feira 22 a mais quente já registrada na história. De norte a sul, de leste a oeste, países de todo o mundo sentiram mais calor do que nunca. Na Espanha, as pessoas correram para se refrescar em uma fonte no Madrid Río, um parque aquático na capital federal. Em outros lugares, incêndios foram registrados e edifícios públicos acabaram fechados para minimizar os efeitos deletérios do aquecimento súbito. Os cientistas do Serviço Copernicus para as Alterações Climáticas da União Europeia dizem que esse talvez seja o nível mais quente atingido nos últimos 120 000 anos. Embora não possam cravar com certeza, as temperaturas médias não eram tão elevadas desde muito antes de os humanos desenvolverem a agricultura. Embora 2024 esteja sendo extremamente quente, o fenômeno observado nos últimos dias se deve ao inverno antártico menos rigoroso do que o normal. O mesmo movimento ocorreu no continente sul no ano passado, quando uma nova marca foi estabelecida no início de julho. É consenso que os recordes de temperaturas extremas não seriam quebrados se não fosse a ação nefasta do homem. Recorrer à ciência e combater o negacionismo é o caminho mais curto para evitar que o calor ameace a vida e o planeta.

Publicado em VEJA de 26 de julho de 2024, edição nº 2903

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