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O climão entre jornalista brasileiro e deputado dos EUA sobre ‘ditadura’ de Moraes

Paulo Figueiredo, neto do último presidente da Ditadura Militar (1964-1985), discursava à Comissão de Direitos Humanos dos EUA sobre situação no Brasil

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 jun 2025, 11h53 - Publicado em 25 jun 2025, 10h42

O jornalista brasileiro Paulo Figueiredo protagonizou nesta terça-feira, 24, um climão durante uma sessão da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos sobre segurança transnacional, conceito que abrange práticas de intimidação de governos a pessoas em outros países. Paulo, que é neto de João Figueiredo, último presidente da Ditadura Militar (1964-1985), discursava à Comissão de Direitos Humanos sobre a situação no Brasil, definida por ele como uma “ditadura”, quando foi rebatido pelo deputado democrata Jim McGovern.

Ao longo da fala, Paulo afirmou que se sentia “muito seguro” como jornalista nos Estados Unidos, mas “infelizmente isso não era verdade” para outros “amigos brasileiros”. Ele explica que a suposta insegurança não tinha relação com a Casa Branca e, sim, com “ações do governo brasileiro contra nós”.

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O brasileiro afirma que não há mais democracia no país e cita “mais de mil prisioneiros políticos”, em referência aos presos pelos ataques a Brasília em 8 de janeiro de 2023. Ele também alega que jornalistas e congressistas estão “sendo censurados” e que o Brasil “tem tudo que você vê em uma ditadura”. Paulo, então, aborda uma declaração do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, sobre a possibilidade de criar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“O secretário Rubio disse que ele estava avaliando aplicar o Acordo Mundial de Magnitsky contra Alexandre de Moraes, que é o ditador, de fato, do Brasil”, diz ele, acusando o ministro do Supremo. “E eu só quero dizer que esperamos que isso aconteça muito rápido porque o país está no ponto de não retorno.”

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Em seguida, McGovern agradece Paulo pela declaração, mas logo o rebate: “Fico feliz que você se sinta seguro como jornalista nos Estados Unidos. Estou não tenho certeza de que me sinto seguro como político nos EUA. É a realidade”, contrapõe em tom irônico. O jornalista, então, pergunta ao parlamentar: “Você tem políticos presos nos Estados Unidos?”. O deputado americano, sem titubear, responde que Paulo “acabou de ver um senador dos EUA jogado no chão e algemado e você vê pessoas como alvo de assassinatos políticos”.

O brasileiro, então, faz um convite irônico para que o político vá ao Brasil para “tentar”, alegando que a situação é “muito pior” do que no território americano. O democrata, mais uma vez, contesta: “Estou tentando salvar a nossa democracia (dos Estados Unidos)”.

 

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