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O alfaiate do papa: vestes de três diferentes tamanhos estão prontas para o escolhido

Raniero Mancinelli é conhecido por confeccionar roupas para pontífices, apesar de nunca ter tido a oportunidade de criar a batina branca inaugural

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 Maio 2025, 10h18

Embora os cardeais tenham dado início nesta quarta-feira, 7, ao conclave, ainda não há certeza de qual será o alfaiate responsável por vestir o próximo papa antes de cruzar as cortinas vermelhas da Basílica de São Pedro para cumprimentar os fiéis pela primeira vez. No entanto, há um nome que se destaca: Raniero Mancinelli, dono da Mancinelli Clero, conhecido por confeccionar roupas para papas, apesar de nunca ter tido a oportunidade de criar a batina branca inaugural.

Há quem diga que o Vaticano possa optar por honrar o legado do papa Francisco, que faleceu em 21 de abril, e disponibilizar para o novo Santo Padre uma das muitas vestes brancas já confeccionadas. Mancinelli, contudo, tem preparado uma série de batinas, nos tamanhos pequeno, médio e grande para servirem em todos os tipos de corpos. Ele, que entrou nos holofotes da imprensa mundo afora, continua a todo vapor, sendo visto com a sua fita métrica para cima e para baixo.

Ainda que não tenha certeza sobre ser o grande escolhido, Mancinelli disse a repórteres que a Igreja Católica precisa de um líder “bom e forte, especialmente neste momento”. Enquanto isso, a Sala das Lágrimas está completamente preparada. Trata-se do local onde o novo pontífice vestirá as roupas antes de aparecer na Basílica de São Pedro. A sala ganhou seu nome (Stanza del Pianto, em italiano) devido ao fato de que o papa, ao trocar-se, costuma chorar diante da responsabilidade de guiar a Igreja Católica.

+ Missa de cardeais às vésperas do conclave tem igreja lotada e apelo espiritual

Cronograma do conclave

Na manhã desta quarta-feira, foi realizada a missa Pro Eligendo Pontifice (Missa para a escolha do pontífice), presidida pelo italiano Giovanni Battista Re, chefe do colégio cardinalício, na Basílica de São Pedro. Depois, ele convidou os cardeais a se dirigirem à Capela Sistina, dizendo: “Toda a Igreja, unida a nós na oração, invoca constantemente a graça do Espírito Santo, para que seja eleito por nós um digno Pastor de todo o rebanho de Cristo”. 

Começa, então, a procissão até a capela. Ao chegar no local, eles entoarão o hino Veni, creator Spiritus (Vem, Espírito Criador) e farão o juramento. Às 12h, no horário de Brasília, a votação então começará.

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Os cardeais podem fazer até quatro votações por dia, duas pela manhã e duas à tarde, enquanto estão isolados na Capela Sistina. Dispositivos eletrônicos, como celulares e computadores, são proibidos. A ideia é que os religiosos de todos os cantos do mundo não sejam afetados por informações externas.

Eles não podem colocar o próprio nome no voto, que é secreto e depositado em uma urna. O escolhido precisa arrematar o apoio de dois terços do colégio cardinalício, o que representa 89 cardeais. Em falta de consenso depois de três dias, eles são liberados por 24 horas para orações. Se nenhum for escolhido após 34 votações, os dois mais votados disputarão um segundo turno.

Uma vez escolhido, o novo papa precisa responder a duas perguntas: Acceptasne electionem de te canonice factam in Summum Pontificem? (Aceita a sua eleição canônica como Sumo Pontífice?). Em caso afirmativo, ele será questionado: Quo nomine vis vocari? (Como quer ser chamado?). Depois disso, a fumaça branca poderá ser vista no céu para anunciar: “Habemus Papam.

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