Novos ataques com drones deixam catorze mortos no Iêmen
Segundo a agência Associated Press, os ataques com aviões não tripulados já deixaram mais de trinta militantes da Al Qaeda mortos desde o final de julho
Novos ataques com drones americanos mataram pelo menos catorze militantes da Al Qaeda nesta quinta-feira no Iêmen, segundo informações de autoridades militares locais. Segundo a agência Associated Press, desde o dia 27 de julho, mais de trinta militantes foram mortos em ataques com aviões não tripulados no Iêmen. Foram oito ataques no total.
Os Estados Unidos admitem ter terroristas como alvo no país árabe, mas não comenta os ataques publicamente. O Iêmen é considerado o reduto do braço da Al Qaeda na Península Arábica, grupo considerado por Washington como o que representa a maior ameaça para o Ocidente.
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Um dos ataques desta quinta ocorreu na província de Marib, no centro do país. Outros dois foram registrados na província de Hadramawt, no sul, informou a rede britânica BBC. Na quarta-feira, sete pessoas morreram em outro ataque com avião não tripulado no país.
As forças de segurança do Iêmen estão em alerta máximo em meio ao temor de possíveis atentados planejados por grupos ligados à rede terrorista Al Qaeda. Representações diplomáticas foram fechadas na região. Estados Unidos e Grã-Bretanha retiraram pessoal diplomático do Iêmen e emitiram um alerta para seus cidadãos deixarem o país depois de detectar a “maior ameaça de um ataque terrorista da Al Qaeda dos últimos anos”.
Na quarta-feira, o governo iemenita disse ter frustrado um plano da Al Qaeda de explodir instalações de gás e petróleo, além de dois portos estratégicos.
Arábia Saudita – Nesta quinta-feira, a Arábia Saudita informou ter detido dois homens suspeitos de planejar ataques suicidas, um deles do Chade e o outro do Iêmen. “Eles estavam discutindo atos terroristas suicidas, mas não está claro onde ou quando esses ataques seriam realizados. Ainda estamos investigando”, disse o general Mansour al-Turki, porta-voz do Ministério do Interior, à rede americana CNN. “Estamos tentando descobrir se eles estavam em contato com outros integrantes da Al Qaeda fora do país”, acrescentou. No entanto, ele não conectou as prisões aos alertas emitidos pelos Estados Unidos para a região.