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Novo protesto no Chile acaba em grande incêndio no centro de Santiago

Shopping foi saqueado e depois teve início o fogo, que se estendeu por edifícios vizinhos no centro da capital chilena; não há registro de vítimas

Por EFE 29 out 2019, 01h16

Uma passeata realizada nesta segunda-feira rumo ao Palácio de la Moneda, sede do governo do Chile, como mais um capítulo da onda de manifestações sociais no país acabou com um incêndio de grandes proporções em um shopping em pleno centro da capital Santiago após horas de distúrbios e confrontos com a polícia.

O shopping foi saqueado primeiro, e depois sofreu o incêndio, que se espalhou por edifícios vizinhos, gerando uma enorme coluna de fumaça.

A passeata tinha sido convocada com o objetivo de pressionar o governo e mostrar o descontentamento social, mas a ação dos carabineiros (polícia militarizada) fez com que os manifestantes só conseguissem chegar a 200 metros da entrada do palácio.

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Até esse ponto, a passeata alcançava quase um quilômetro pela alameda Bernardo O’Higgins, a principal avenida de Santiago. Na linha de frente, manifestantes radicais montaram barricadas, incendiaram pedaços de madeira e jogaram pedras e outros objetos nos policiais, que responderam lançando bombas de gás lacrimogêneo e jatos d’água.

Foi durante os confrontos que um grupo de encapuzados forçou a porta de entrada do shopping e começou a saqueá-lo, assim como havia acontecido mais cedo em algumas farmácias e lojas de rua.

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Após o saque, um incêndio tomou conta do estabelecimento. As chamas acabaram chegando a dois altos edifícios comerciais vizinhos, mas bombeiros voluntários conseguiram evitar que o fogo se espalhasse ainda mais.

Simultaneamente, a Praça Itália, epicentro dos protestos que completam nesta segunda-feira 11 dias consecutivos, também era palco de distúrbios. Homens mascarados colocaram fogo no acesso à estação de metrô Baquedano, onde, segundo denúncias, alguns agentes teriam torturado manifestantes detidos.

Ao mesmo tempo, milhares de pessoas, como em todos os dias anteriores, ocupavam o espaço público de forma pacífica para reivindicar melhorias sociais.

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