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Novo presidente paraguaio buscará conciliação com vizinhos

O novo presidente paraguaio, Federico Franco, disse neste sábado que buscará se conciliar com os países vizinhos, que questionam a sua legitimidade, após o impeachment de seu antecessor. O dia transcorria com normalidade, na capital e no restante do país. “A situação atual é preocupante, não é fácil. Reconheço que existem inconvenientes junto à comunidade […]

Por Por Hugo Ruíz Olazar
23 jun 2012, 18h55
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  • O novo presidente paraguaio, Federico Franco, disse neste sábado que buscará se conciliar com os países vizinhos, que questionam a sua legitimidade, após o impeachment de seu antecessor. O dia transcorria com normalidade, na capital e no restante do país.

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    “A situação atual é preocupante, não é fácil. Reconheço que existem inconvenientes junto à comunidade internacional”, disse Franco durante uma entrevista coletiva à imprensa internacional, na sede do governo.

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    O núncio apostólico Agustín Arietti foi o primeiro diplomata a visitá-lo na manhã de hoje, pouco antes dos embaixadores de Estados Unidos e Alemanha.

    “Faremos o maior dos esforços para manter contato com os países vizinhos e tentar mostrar com fatos nossa clara vocação democrática”, indicou Franco, embora tenha dado a entender que não participará da reunião de cúpula do Mercosul, convocada para as próximas quinta e sexta-feira, em Mendoza, Argentina.

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    Franco assinalou que um eventual boicote ao Paraguai prejudicaria empresários brasileiros com interesses em seu país, que mantém a maior parte de seu comércio (60%) com o Brasil.

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    “Os cidadãos brasileiros radicados no país, como sempre, terão tratamento preferencial”, assinalou, referindo-se aos “brasiguaios”, agricultores ricos que exploram as terras mais férteis do Paraguai, no leste do país.

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    O presidente assistiu, posteriormente, a um ofício religioso na catedral, presidido pelo núncio Arietti. A hierarquia católica havia deixado claro sua falta de apoio ao ex-bispo Lugo, suspenso “ad divinis” pelo Vaticano quando se candidatou à presidência.

    A capital paraguaia registrava um dia normal. Na rua central e comercial Palma, o sábado era como outro qualquer, com lojas abertas e sem a presença de forças de segurança.

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    Os paraguaios celebram esta noite a festa de São João em várias comunidades do país. Nenhum evento foi cancelado.

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    A tensão social que provocou a crise política que custou o cargo de Lugo é latente. José Rodríguez, líder da Liga Nacional de Carperos, movimento de sem-terra que protagonizou o confronto violento ocorrido há oito dias em Curuguaty, que deixou 17 mortos e iniciou a crise política, convocou seus seguidores a “permanecerem mobilizados”, diante do que considerou um “golpe parlamentar”.

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    Grandes produtores agrícolas da União de Grêmios de Produção (UGP) anunciaram neste sábado terem cancelado o “tratoraço” previsto para a próxima segunda-feira contra o governo de Fernando Lugo, e apoiaram o seu impeachment.

    “Temos que dar uma oportunidade ao novo governo”, disse Héctor Cristaldo, presidente da UGP. O grêmio reúne, entre outros, os poderosos produtores e exportadores de cereais e oleaginosas.

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