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Nos EUA, ômicron deixa supermercados com prateleiras vazias

Mudanças climáticas e o aumento da variante Ômicron são dois fatores que ajudam a escassez de alimentos

Por Nathalie Hanna Atualizado em 13 jan 2022, 12h56 - Publicado em 13 jan 2022, 12h53

Após dois anos de pandemia e problemas relacionados à cadeia de suprimentos, os supermercados ainda lutam para que as prateleiras não permaneçam vazias.

A frustração engloba a necessidade de reabastecê-las com produtos básicos, como leite, pão, carne, sopas enlatadas e produtos de limpeza.

Consumidores descontentes exibiram o problema nas redes sociais nos últimos dias, postando fotos de prateleiras sem produtos.

Com a variante Ômicron aumentando o número de casos, há uma escassez de trabalhadores para funções críticas como transporte e logística, o que afeta indiretamente a entrega de produtos por toda América. 

Vivek Sankaran, CEO da Albertsons –  a segunda maior rede de supermercados da América do Norte –, reconheceu que os produtos estão em falta durante a teleconferência de resultados da empresa com analistas nesta semana

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“Esperamos mais desafios de fornecimento nas próximas quatro a seis semanas”, afirmou. 

Segundo a National Grocers Association, entidade que representa o setor, as mercearias estão operando no limite. 

“Embora haja abundância de alimentos na cadeia de suprimentos, prevemos que os consumidores continuarão a experimentar interrupções esporádicas em certas categorias de produtos, como vimos no último ano e meio devido ao fornecimento contínuo e desafios trabalhistas”, disse Greg Ferrara, o presidente e CEO do grupo.

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Com a continuação da pandemia, muitos trabalhadores da indústria de alimentos optam por não retornar aos seus empregos com baixos salários. 

A escassez contínua de caminhoneiros continua a desacelerar a cadeia de suprimentos e a capacidade dos supermercados de reabastecer as prateleiras rapidamente. 

Para diminuir o prejuízo, as grandes lojas começaram a aumentar a variedade de marcas e a compra de produtos. Eles estão lançando variedades e quantidades limitadas de cada mercadoria na tentativa de evitar o acúmulo e aumentar seus suprimentos entre as entregas.

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Além disso, grande parte das regiões Centro-Oeste e Nordeste tem enfrentado recentemente condições climáticas severas e condições de deslocamento perigosas. 

As mudanças climáticas são uma ameaça séria e de longo prazo para o fornecimento de alimentos. 

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