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Navios russos deixam base na Síria após queda de Bashar al-Assad

Imagens de satélite revelam movimentação da frota naval russa em meio à instabilidade política no país

Por Da Redação
Atualizado em 11 dez 2024, 21h29 - Publicado em 10 dez 2024, 15h50

Imagens de satélite capturadas na segunda-feira, 9, mostram navios de guerra russos ancorados na costa da Síria, a cerca de 13 km de Tartous, após a deposição do presidente sírio Bashar al-Assad por forças rebeldes. As embarcações, parte da frota mediterrânea da Rússia, incluem duas fragatas de mísseis guiados e um petroleiro.

A movimentação naval ocorre dias após rebeldes sírios tomarem a capital, Damasco, em uma ofensiva relâmpago que encerrou 54 anos de domínio da família Assad. O agora ex-presidente fugiu para a Rússia, enquanto Moscou tenta negociar com os rebeldes para garantir a segurança de suas bases estratégicas no país.

A base de Tartous, única instalação naval da Rússia no Mediterrâneo, é vital para reparos e reabastecimento da frota russa. Além disso, o país mantém uma importante base aérea na cidade costeira de Latakia. Ambas as instalações desempenham papéis cruciais nas operações russas na Síria e em outras regiões, como o transporte de contratados militares para a África.

As imagens de satélite da empresa de observação Planet Labs confirmam relatos do blogueiro russo “Rybar”, que indicavam a saída da frota de Tartous entre 6 e 9 de dezembro. Análises anteriores, realizadas pela BlackSky e pela própria Planet Labs, mostravam cinco navios de superfície e um submarino na base no início do mês.

Oficiais do Ministério da Defesa russo não comentaram a situação até o momento, mas fontes sugerem que negociações com líderes rebeldes estão em andamento para garantir que as instalações russas continuem operacionais.

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A queda de Bashar al-Assad ocorreu em um contexto de intensificação da guerra civil síria, que já durava 13 anos. Após um avanço rápido dos rebeldes sírios, o governo de Assad perdeu o controle de Damasco, forçando-o a fugir para a Rússia, marcando o fim de uma dinastia que controlava a Síria há mais de 50 anos.

O avanço dos rebeldes, que conseguiram ocupar a capital, foi facilitado por uma aliança com forças islamistas e o apoio indireto de potências regionais como a Turquia. A Rússia, aliada histórica de Assad, agora busca negociações com os novos líderes para garantir o controle sobre suas bases estratégicas em Tartous e Latakia, que são cruciais para suas operações no Mediterrâneo e na África.

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