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Navios de guerra da Rússia chegam a Cuba após exercícios militares

EUA comunicaram que demonstração de força em meio a tensões sobre Ucrânia não representa ameaça

Por Da Redação
Atualizado em 12 jun 2024, 13h25 - Publicado em 12 jun 2024, 13h18

Navios de guerra da Marinha russa chegaram ao porto de Havana, capital de Cuba, nesta quarta-feira, 12, após a realização de exercícios militares navais no Atlântico. Os Estados Unidos, atentos ao desenvolvimento perto de seu território, disse que a demonstração de força da Rússia em meio às tensões da guerra na Ucrânia não representava uma ameaça.

Pequenos grupos de pescadores e curiosos alinharam-se na avenida à beira-mar de Malecón, sob uma chuva fraca, para receber os navios que passavam pelo antigo castelo Morro, de 400 anos, na entrada do porto.

Os primeiros a chegar foram um navio de combustível, o “Akademik Pashin” e um rebocador, o “Nikolay Chiker”, enquanto uma fragata da marinha russa e um submarino com propulsão nuclear esperavam no mar e deveriam entrar no porto no meio da manhã.

Exercícios militares

O navio de guerra Almirante Gorshkov e o submarino de propulsão nuclear Kavan, da Rússia, conduziram nesta terça-feira, 11, exercícios militares no Oceano Atlântico a caminho de Cuba, informou o Ministério da Defesa da Rússia. O treinamento envolveu disparos de mísseis de alta precisão contra falsos alvos, simulando uma defesa contra investidas aéreas.

O governo cubano afirmou que as visitas de quatro navios russos eram uma prática padrão das unidades navais dos países aliados de Havana, reiterando que veículos marítimos não transportavam armas nucleares e não representavam uma ameaça para a região.

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Na semana passada, os Estados Unidos comunicaram que a Rússia planejava realizar exercícios militares na região do Caribe, acrescentando que estavam rastreando as atividades dos navios. O objetivo principal de Moscou, segundo uma autoridade do alto escalão do governo americano, era mostrar sua potência militar em meio à uma escalada de tensões na Ucrânia e com o Ocidente. No entanto, o governo americano não considerou a medida ameaçadora e classificou como parte da atividade naval rotineira. 

Esta não é a primeira vez que a Rússia envia navios ao Caribe. Entre 2013 a 2020, diversas embarcações russas navegaram anualmente até a região. Contudo, o exercício militar ocorre em meio às declarações do presidente russo, Vladimir Putin, de que suas tropas podem tomar “medidas assimétricas” em outros lugares do mundo devido à decisão do chefe de estado americano, Joe Biden, de permitir que a Ucrânia utilize armas fornecidas pelos EUA para atingir o território inimigo. 

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