Naufrágio de iate turístico no Egito deixa quatro mortos e sete desaparecidos
Barco, que afundou no mar agitado, levava 13 tripulantes egípcios e 31 turistas de onze países diferentes, incluindo EUA, Alemanha, Reino Unido e Finlândia
Quatro pessoas morreram e sete estão desaparecidas após o naufrágio de um barco de turismo na costa do Mar Vermelho, no Egito, anunciou a província do Mar Vermelho nesta terça-feira, 26. Na véspera, o Sea Story, um iate de 34 metros e quatro andares, afundou em menos de sete minutos depois de ser atingido por ondas grandes ao sul da cidade de Morsa Alam, conhecida pelos recifes de corais coloridos.
A embarcação transportava 44 pessoas e, segundo autoridades locais, algumas delas não teriam conseguido deixar as cabines em meio à força da água. Entre os passageiros, estavam 13 tripulantes egípcios e 31 turistas dos Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Polônia, Bélgica, Suíça, Finlândia, China, Eslováquia, Espanha e Irlanda.
Ainda não há informações oficiais sobre de quais nacionalidades são as vítimas já localizadas e quais pessoas permanecem desaparecidas, mas a emissora britânica BBC afirmou que os socorristas procuram por dois britânicos. Na última atualização, a província do Mar Vermelho anunciou que a Marinha egípcia havia socorrido uma finlandesa, aumentando o número de resgatados com vida para 33 pessoas.
“O Governador do Mar Vermelho, major general Amr Hanafi, anunciou hoje, terça-feira, o sucesso dos esforços de todas as partes envolvidas, incluindo os homens da marinha para encontrar uma nacionalidade finlandesa, viva, apreciando os esforços de todas as partes envolvidas e dos homens das forças armadas”, disse o comunicado.
Entenda o caso
Construído em 2022, o Sea Story estava com todas as licenças em dia e passou pelas últimas inspeções em março deste ano. Além dos tripulantes, o iate tem capacidade para acomodar 36 passageiros. O barco deixou Marsa Alam para uma viagem de cinco dias no último domingo. Na véspera, a autoridade meteorológica do Egito emitiu um alerta de ondas grandes e desaconselhou atividades marítimas no domingo e na segunda-feira 25.
Após o chamado de emergência às 5h30 no horário local (00h30 em Brasília), na segunda-feira, um barco de mergulho que estava na região conseguiu retirar alguns dos passageiros da água, segundo o jornal americano The New York Times. Os resgatados receberam atendimento médico, uma parte deles levada para hospitais por helicópteros. Apoiadas por militares e pelo governo local, equipes de emergência continuam à procura dos sete desaparecidos.