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Relâmpago: Revista em casa por 8,98/semana

‘Não há como eles entrarem na Venezuela’, dispara Maduro sobre pressão militar dos EUA

Declaração foi feita diante de tropas, em um momento em que Washington envia navios de guerra para a costa da Venezuela

Por Flávio Monteiro
Atualizado em 29 ago 2025, 13h04 - Publicado em 29 ago 2025, 12h13

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursou para tropas nesta quinta-feira, 28, afirmando que “não há como” os Estados Unidos invadirem o país, alertando que Caracas está pronta para defender sua soberania. A declaração acontece após a aproximação de navios de guerra americanos em meio às tensões com o governo de Donald Trump.

“Depois de 20 dias de cerco contra a nação venezuelana, (posso) dizer que hoje estamos mais fortes, mais preparados para defender a paz, a soberania e a integridade territorial”, disparou. 

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Vestido com fardamento militar, Maduro declarou que a Venezuela recebe a “admiração” de países como China e Rússia por sua postura. “Estamos dando um exemplo como povo rebelde para despertar a consciência anti-imperialista e anticolonialista do continente”, completou.

O mandatário também enalteceu o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, que determinou o envio de 25 mil soldados para patrulhamento da região de Catatumbo, uma zona estratégica perto da fronteira entre os dois países.

Embarcações militares americanas começaram a se aproximar das águas venezuelanas nesta quinta. Sete navios de guerra e um submarino de capacidade nuclear foram despachados pelo governo Trump, transportando mais de 4 mil soldados, segundo a agência de notícias Reuters.

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+ O que está por trás do envio por Trump de navios de guerra para a Venezuela

A tensão entre as duas nações vem escalando ao longo do mês de agosto. Washington acusa Maduro de liderar o Cartel de los Soles — grupo classificado como terrorista pelos Estados Unidos — e a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, prometeu o uso de força total contra Caracas – insinuando um possível ataque.

No dia 8, os EUA dobraram a recompensa pela captura do presidente venezuelano, chegando a US$ 50 milhões. De acordo com o secretário de Estado americano, Marco Rúbio, o mandatário foi responsável pelo tráfico de drogas para o território estadunidense por mais de uma década e tomou o poder de forma não democrática.

Os movimentos americanos levaram o Palácio de Miraflores a fazer uma denúncia junto às Nações Unidas por uma suposta “campanha terrorista” dos EUA contra o regime de Maduro. “É uma operação massiva para justificar o que os especialistas chamam de ação cinética – ou seja, intervenção militar”, declarou o embaixador da Venezuela na ONU, Samuel Moncada.

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