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Na Inglaterra, bicicleta ambulância dribla engarrafamentos

Com meta de chegar aos chamados em 8 minutos, paramédicos pedalam para salvar vidas. Equipamento tem desfibrilador e itens de primeiros socorros

Por Luís Bulcão, de Londres
11 jun 2012, 15h41

“Há dois dias conseguimos salvar um homem que teve uma parada cardíaca na rua enquanto aguardava o ônibus. Ele aparentava ter entre 50 e 60 anos de idade. Cheguei ao local, apliquei os cuidados necessários e ele já estava reanimado quando a ambulância chegou para transportá-lo para o hospital”, conta o paramédico

A horda de estudantes que busca conhecimento na Universidade de East Anglia pouco faz para atrapalhar o clima pacato de ares medievais da cidade de Norwich, localizada 185 quilômetros a nordeste de Londres. O paramédico Robert Adams, 36 anos, aproveitava o domingo de chuva para tomar um café e bater um papo com os seguranças da biblioteca central, que fica em um imenso prédio com paredes de vidro, junto ao estúdio local da BBC, quando recebeu uma chamada através do rádio. Imediatamente, montou na bicicleta e saiu pedalando ladeira acima, debaixo de chuva. “Dessa vez não era nada. A ocorrência não era para mim”, explicou ao retornar.

Adams é responsável por atender a área central da cidade em um raio de aproximadamente cinco quilômetros. Sua bicicleta, equipada com todos os medicamentos necessários para prestar os primeiros socorros, inclusive um desfibrilador portátil, tem se demonstrado mais ágil do que ambulâncias normais. O sistema de saúde do Reino Unido (NHS) espera que em 75% dos casos de emergência, as equipes de socorro do estado possam chegar à cena em até oito minutos. As bicicletas ambulância, que começaram a ser utilizadas há uma década exatamente em Norwich e hoje já são empregadas em 27 cidades da região de Norfolk, além da cidade de Oxford, conseguem atender a meta em surpreendentes 98% dos casos. Adams conta que na grande maioria das vezes precisa de só dois minutos após receber a chamada para começar o atendimento.

“Há dois dias conseguimos salvar um homem que teve uma parada cardíaca na rua enquanto aguardava o ônibus. Ele aparentava ter entre 50 e 60 anos de idade. Cheguei ao local, apliquei os cuidados necessários e ele já estava reanimado quando a ambulância chegou para transportá-lo para o hospital”, conta o paramédico, que trabalha há três anos no serviço.

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