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MP da Bolívia acusa de terrorismo suspeitos de tentativa de golpe militar

Mais 17 pessoas foram presas na quinta-feira, entre militares da ativa e reformados, além de civis

Por Da Redação
Atualizado em 28 jun 2024, 18h03 - Publicado em 28 jun 2024, 11h34

O Ministério Público da Bolívia acusou de terrorismo os principais suspeitos da tentativa de golpe contra o governo do país: o general Juan José Zúñiga, ex-chefe do Exército, e o ex-comandante Juan Arnez Salvador, da Marinha. Ao todo, cerca de 30 pessoas já foram presas por supostas ligações com o caso.

Os procuradores consideram que existem provas suficientes para apresentar acusações contra Zúñiga e Arnez pelos crimes de terrorismo e levante armado contra a segurança e soberania do Estado, enquanto o governo ainda avalia se há como ampliar as acusações.

+ O retrato do desastre na nova quartelada na Bolívia

Zúñiga, que compareceu ao Ministério Público com seu advogado, por enquanto se absteve de prestar depoimento, segundo informações do jornal boliviano El Deber. No entanto, o general testemunhou na quarta-feira perante a polícia, onde deixou de falar em “autogolpe” para se referir à tentativa como um “levante armado que não se concretizou devido ao atraso e à falta de coordenação das diferentes unidades militares”

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Na quinta-feira, o ministro da Justiça boliviano, Iván Lima, disse que Zúñiga, visto como líder e rosto da fracassada tentativa de golpe, poderia pegar até 20 anos de prisão. Segundo o governo, mais 17 pessoas foram presas na quinta-feira, entre militares da ativa e reformados, além de outros dez militares que já haviam sido presos. 

Membros das Forças Armadas tomaram a praça e um veículo blindado avançou pela entrada do Palácio Presidencial, seguido por soldados comandados por Zúñiga, destituído do cargo de chefe do Exército na terça-feira, por insubordinação, após afirmar em rede nacional que não permitiria uma possível nova candidatura em 2025 do ex-presidente Evo Morales, que governou de 2006 a 2019.

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