Mortes na França: polícia não descarta terrorismo
Homem mata duas pessoas e fere seis do lado de fora de uma padaria, enquanto clientes seguiam o distanciamento social exigido pela pandemia
Nem o surto da Covid-19, que já pôs o país no terceiro lugar com o maior número de mortes, afastou o receio de terrorismo na França. A ação de um refugiado sudanês, no centro da cidade de Romans-sur-Isère, no Sudeste francês, voltou a deixar o país em alerta neste sábado. O homem, detido pela polícia francesa, é suspeito de ter matado duas pessoas e ferido outras seis com uma faca. Entre os feridos, quatro estão hospitalizados em estado grave.
A hipótese de um atentado terrorista, segundo informações da Rádio França Internacional, não foi descartada pelas autoridades francesas. O refugiado sudanês, detido logo após o ataque, havia pedido asilo político à França e tem 33 anos.
Logo após a ação, o presidente francês, Emmanuel Macron, usou as redes sociais para se solidarizar com as vítimas e classificou o ataque como “um ato odioso”.
As pessoas atingidas por facadas estavam em uma fila do lado de fora de uma padaria, seguindo o distanciamento físico exigido pela epidemia do novo coronavírus. Fora o ataque aos clientes da padaria, o agressor ainda teria tentado entrar em outros estabelecimentos e esfaquear mais clientes e funcionários. Atrás apenas da Itália e da Espanha, a França já registrou mais de 6 500 mortos em decorrência do novo coronavírus e prorrogou as medidas de isolamento social até 15 de abril.
Da redação, com Agência Brasil.