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Monti diz que estaria pronto a comandar a Itália no futuro

Premiê italiano, que renunciou sexta, diz que não será candidato, mas que poderia liderar forças políticas comprometidas com agenda de reformas

Por Da Redação
23 dez 2012, 09h41

O premiê demissionário da Itália, Mario Monti, está disposto a dirigir o país, mesmo não sendo candidato nas próximas eleições. “Não serei candidato nas listas porque sou senador vitalício, mas se algumas forças políticas manifestarem o propósito de me apresentar depois como presidente de governo (primeiro-ministro), irei avaliar, e poderia responder que sim”, disse Monti, em entrevista coletiva neste domingo. “Estou disposto, se me pedirem, a assumir a responsabilidade”.

Monti comandou um governo tecnocrata nos últimos 13 meses, depois de assumir o cargo com a saída de Silvio Berlusconi, obrigado a renunciar no ano passado diante dos problemas econômicos da Itália. “Cheguei com o país em uma situação perigosa e agora, nós italianos temos a cabeça erguida diante da Europa”, disse Monti.

Ele deverá apresentar uma proposta sobre o que o país deve fazer para não voltar a uma situação de emergência econômica. “Será preciso trabalhar com paciência para termos mais credibilidade e mais peso na Europa, que é o que aconteceu em 2012”.

Renúncia – Na última sexta-feira, Monti renunciou ao cargo, depois de o Parlamento aprovar o Orçamento para 2013. O presidente Giorgio Napolitano pediu que o premiê permanecesse até as eleições marcadas para o final de fevereiro.

Ele disse esperar que o próximo governo conte com ampla maioria parlamentar e acrescentou que a tradicional divisão entre esquerda e direita deixou de ser adequada para enfrentar os problemas do país.

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Berlusconi – Sobre a declaração do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, dizendo que retiraria sua candidatura se Monti liderasse uma coalizão de centro-direita, o premiê afirmou que não teria como aceitar a proposta, porque não entendeu a “linha de pensamento” de Berlusconi.

Mesmo deixando indagações sobre suas intenções políticas, ele defendeu o histórico de seu governo e lembrou as constantes mudanças de opinião de Berlusconi, que alterna elogios e críticas às medidas de austeridade tomadas pelo tecnocrata.

Monti disse ainda que não se pode fazer promessas eleitorais fáceis ou retroceder no caminho das reformas que seu governo iniciou. “Precisamos evitar um retrocesso ilusório e extremamente perigoso”. Ao pedir demissão, ele deixou uma lista de reformas que o vencedor das eleições deveria executar, incluindo uma maior simplificação das regras do mercado de trabalho, e a reforma do sistema legal.

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