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Relâmpago: Revista em casa por 8,98/semana

Milei é retirado às pressas de carreata após ataque com pedras e garrafas

Javier Milei estava em caçamba da caminhonete quando tumulto teve início

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 ago 2025, 16h17 - Publicado em 27 ago 2025, 16h03

O presidente da Argentina, Javier Milei, foi retirado às pressas de uma carreata nesta quarta-feira, 27, em Lomas de Zamora, na província de Buenos Aires, após um ataque com pedras e garrafas, segundo a imprensa argentina.

O presidente estava acompanhado do deputado José Luis Espert, um dos principais candidatos às eleições legislativas de outubro, e de sua irmã e secretária-geral da Presidência, Karina Milei. Assim que a confusão começou, Milei foi retirado da caçamba de uma caminhonete e levado para um carro fechado.

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O porta-voz da Casa Rosada, Manuel Adorni, confirmou que não houve vítimas e culpou “ativistas da velha política” e do “kirchnerismo puro”, movimento ligado à ex-presidente Cristina Kirchner.

Segundo o jornal argentino Clarín, houve confusão entre apoiadores de Milei e opositores.

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O caso se dá em momento tenso para Milei na Argentina. Enquanto o presidente navega por suas controversas medidas para enxugar a máquina pública com sucesso moderado e seu partido, o Liberdade Avança, desponta como favorito nas eleições legislativas de outubro, um escândalo contaminou o governo na última semana. As investigações estão em seus estágios iniciais, mas acusações, que envolvem propina e corrupção, são graves por implicarem diretamente Karina Milei.

O epicentro da denúncia é a Agência Nacional para a Deficiência (Andis), que foi chefiada por Diego Spagnuolo até poucos dias atrás, quando foi destituído em meio à polêmica. Agentes privados também foram acusados ​​de supostamente abocanhar grande parte do mercado de medicamentos em troca de pagamentos a funcionários do governo.

O gatilho foi o vazamento de gravações de áudio nas quais uma voz, atribuída a Spagnuolo, detalha um suposto sistema de retorno de 8% sobre a compra de medicamentos. As gravações apontam Eduardo “Lule” Menem, assessor presidencial, como o suposto organizador do esquema e mencionam Karina Milei como a suposta destinatária de 3% das propinas. A resposta do governo foi exonerar Spagnuolo “preventivamente”, intervir na Andis por 180 dias e nomear um auditor, Alejandro Vilches.

Na esfera judicial, a investigação está sendo conduzida pelo promotor Franco Picardi, que ordenou 15 buscas e apreensão de US$ 266 mil (quase R$ 1,5 milhão) em poder do empresário Emmanuel Kovalivker, diretor da farmacêutica Suizo Argentina.

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Em paralelo, o presidente sofreu um contratempo na semana passada, após o Senado rejeitar cinco decretos presidenciais que buscavam reduzir a estrutura estatal e aprovar a liberação de verbas para universidades nacionais, incluindo aumento salarial aos funcionários.

Tanto o Senado quanto a Câmara são controlados pela oposição, fazendo com que as medidas de austeridade fiscal promovidas pelo presidente encontrem dificuldades. Antes da sessão de quinta, Milei acusou a casa de ter sido “sequestrada pelo kirchnerismo” e “só responder aos próprios interesses” durante uma reunião com empresários. “Eles nos lembraram que têm apenas uma agenda legislativa, que é levar o Estado nacional à falência”, declarou o mandatário.

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