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Menino de 6 anos foi morto nos EUA por ter origem palestina, diz polícia

Aos supostos gritos de 'muçulmanos devem morrer', Wadea faleceu e sua mãe foi gravemente ferida pelo proprietário do imóvel onde moravam, em Illinois

Por Da Redação
Atualizado em 16 out 2023, 18h20 - Publicado em 16 out 2023, 18h14

A polícia dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira, 16, que a origem muçulmana e o conflito entre Israel e os terroristas do Hamas motivaram o assassinato de um jovem palestino-americano, Wadea Al-Fayoume, de 6 anos, e o ataque contra a mãe do menino, Hanaan Shahin, 32, que ficou gravemente ferida.

No último sábado 14, no estado de Illinois, o proprietário do imóvel em que as vítimas moravam, Joseph Czuba, 71, desferiu 26 facadas contra o menino e meia dúzia contra Hanaan, apontam as investigações. Ele foi preso e vai ao tribunal para uma primeira audiência nesta segunda-feira.

“Os detetives conseguiram determinar que ambas as vítimas deste ataque brutal foram alvo do suspeito devido ao fato de serem muçulmanas e ao conflito em curso no Oriente Médio envolvendo o Hamas e os israelenses”, informou o Gabinete do Xerife responsável em um comunicado à imprensa.

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Um porta-voz do procurador dos Estados Unidos em Illinois disse à TV americana NBC News que a procuradoria já abriu uma investigação para descobrir se alguma lei federal foi violada no suposto atentado.

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“Incidentes como esse podem aumentar ainda mais os receios das comunidades muçulmanas, árabes e palestinas no nosso país, no que diz respeito à violência alimentada pelo ódio”, manifestou o Departamento de Justiça.

O presidente americano, Joe Biden, repudiou o episódio no último domingo 15, e disse que isso contraria a “vocação da América de ser um refúgio para viver, aprender e rezar em paz”.

“Este horrível ato de ódio não tem lugar nos Estados Unidos e vai contra os nossos valores fundamentais: a liberdade do medo pela forma como rezamos, o que acreditamos e quem somos”, disse Biden em comunicado.

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Na mesma linha, a vice-presidente americana, Kamala Harris, afirmou que condena o ódio e a islamofobia e que “apoia e vai continuar a trabalhar para proteger as comunidades palestinas, árabes e muçulmanas americanas contra o ódio e a violência sem sentido”.

Ao Conselho de Relações Americano-Islâmicas em Chicago, o pai do menino, Ahmed Rehab, contou que tudo aconteceu em segundos. Segundo ele, o suspeito teria batido na porta e, quando a mulher abriu, ele a sufocou sob gritos de “vocês, muçulmanos, devem morrer”.

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