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Manifestantes vão às ruas de Caracas pelo segundo dia contra vitória de Maduro

Protestos contra o resultado eleitoral já deixaram seis mortos

Por Ernesto Neves Atualizado em 30 jul 2024, 16h58 - Publicado em 30 jul 2024, 13h39

Manifestantes estão nas ruas de Caracas, capital da Venezuela, nesta terça-feira (30), para protestar contra a reeleição do presidente Nicolás Maduro.

Um dos atos foi convocado pela líder oposicionista María Corina Machado e se concentra em frente à sede do escritório das Nações Unidas, na região central da cidade. María Corina foi impedida de concorrer pelo governo de Maduro.

A multidão pede a divulgação das atas do pleito realizado no último domingo, o que comprovaria a vantagem numérica do candidato de oposição, Edmundo González.

De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão controlado pela ditadura chavista, Maduro conquistou 51% dos votos, contra 44% de González.

Até o início da tarde desta terça, os atos contra Maduro já deixaram seis mortos e 132 detidos, de acordo com informações divulgadas pela ONG Foro Penal.

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Ainda de acordo com a Foro Penal, as mortes foram registradas em seis estados e envolvem dois menores de idade —um de 15 anos e outro de 16.

A organização, que é especializada na defesa de presos políticos, ainda não divulgou detalhes sobre as mortes.

Há registros de manifestações em várias regiões de Caracas e cidades próximas.

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A Guarda Nacional já dispersou dezenas de atos com gás lacrimogêneo e tiros de bala de borracha. Também foram ouvidos disparos de armas de fogo em bairros de Caracas.

No estado de Falcón, a multidão contrária ao governo derrubou uma estátua de Hugo Chávez, antecessor de Maduro que morreu em 2013.

Maduro afirma que os atos integram uma tentativa de golpe de Estado “de caráter fascista e contrarrevolucionário”.

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Já o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, afirmou que 23 soldados das Forças Armadas ficaram feridos nos confrontos com manifestantes.

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María Corina afirma que a oposição teve acesso a 73% das atas das urnas eletrônicas e que vai conseguir comprovar a fraude.

“Queremos anunciar a todos os venezuelanos e democratas do mundo: já temos como provar a verdade. Conseguimos”, afirmou María Corina na última segunda. “A diferença foi enorme, em todos os estados da Venezuela”, prosseguiu.

“São milhões de cidadãos na Venezuela e no mundo que querem ver que o seu voto conta. As equipes técnicas em breve restabelecerão o acesso!”, escreveu ela na rede social X, ex-Twitter.

 

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