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Mais de 100 agentes da inteligência dos EUA são demitidos por bate-papo sexual

Diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, classificou caso como 'violação flagrante de confiança'

Por Redação
26 fev 2025, 18h23

: A recém-empossada Diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, aperta a mão do Presidente dos EUA, Donald Trump, no Salão Oval da Casa Branca, em 12 de fevereiro de 2025, em Washington, DC (Andrew Harnik/Getty Images)

Mais de 100 funcionários da inteligência dos Estados Unidos foram demitidos após participaram de salas de bate-papo “obscenas, pornográficas e sexualmente explícitas” em uma ferramenta de mensagens do governo, anunciou a diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard. Em entrevista à Fox News na noite de terça-feira, 25, Gabbard afirmou que o uso indevido da plataforma, originalmente destinada a compartilhar informações confidenciais, representou uma “violação flagrante de confiança” e que ia contra “regras e padrões básicos em torno do profissionalismo”.

De acordo com Gabbard, a ordem foi emitida na terça-feira, com a determinação de que todos os envolvidos seriam demitidos e teriam suas autorizações de segurança revogadas. A diretora ressaltou que medida é parte de um esforço mais amplo do governo de “limpar a casa”. Nas últimas semanas, o escritório também tomou medidas para demitir funcionários que lideraram iniciativas de diversidade na administração Biden.

Os agentes federais foram inicialmente denunciados pelo ativista conservador Chris Rufo, que revelou os registros dos bate-papos. Em seguida, um porta-voz do Gabinete de Inteligência Nacional confirmou na rede social X que Gabbard havia emitido um memorando solicitando a todas as agências de inteligência, incluindo a Agência de Inteligência de Defesa, a Inteligência Naval dos EUA e a Agência de Segurança Nacional, a identificação dos envolvidos nas salas de bate-papo obscenas até sexta-feira, 28.

Não está claro quantas pessoas foram informadas que serão demitidas. O processo foi temporariamente suspenso enquanto um juiz federal analisa a legalidade da decisão.