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Maduro lança operação de ‘resistência’ em meio à escalada de tensões com EUA

Líder do regime chavista afirmou que "povo não está órfão", advertindo: "Se tivermos que voltar a combater, combateremos pela liberdade de nossa grande pátria"

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 set 2025, 17h31

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, lançou nesta quinta-feira, 11, uma operação militar “de resistência” em meio à escalada das tensões com os Estados Unidos. Ele disse que há 284 “frentes de batalha”, mas deu detalhes. O país, até o momento, não foi atacado. Em discurso televisionado, o líder do regime chavista afirmou que o “povo não está órfão”, advertindo: “Se tivermos que voltar a combater, combateremos pela liberdade de nossa grande pátria”.

“Toda força militar da nossa Força Armada Nacional Bolivariana e sua capacidade de fogo (está) ocupando posições, fixando posições, defendendo posições, fixando planos”, acrescentou Maduro.

Em uma comunidade perto de Caracas, o ditador também prometeu que “estes mares, esta terra, estes bairros, estas montanhas, estas imensidões e as riquezas destas terras pertencem ao povo da Venezuela, jamais pertencerão ao império norte-americano”. No último domingo, 7, Maduro ordenou o destacamento de 25 mil soldados para vários estados e para a fronteira com a Colômbia. O aumento do contingente militar se somou aos 15 mil soldados já mobilizados em agosto.

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Trump x Maduro

A Casa Branca acusa Maduro de liderar o Cartel de los Soles e oferece uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à captura do chefe do regime chavista. Ele não só violou as leis de narcóticos americanas e tomou o poder de forma não democrática na Venezuela, mas também tem ligações com grupos criminosos, como o Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa, e comanda o Cartel de los Soles “há mais de uma década”, segundo o governo americano.

Em declaração recente, a secretária de Justiça dos EUA, Pam Bondi, informou que foram apreendidos US$ 700 milhões em ativos ligados a Maduro. Em meio a trocas de farpas, o líder venezuelano mobilizou 4,5 milhões de milicianos chavistas em todo o país, apresentando a medida como uma estratégia de segurança. As acusações logo escalaram para uma movimentação militar americana em direção à Venezuela.

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Os navios de guerra USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson atuam desde o mês passado na costa venezuelana, também patrulhada por aviões de vigilância. Eles são acompanhados pelo destróier USS Lake Erin, capaz de disparar 122 mísseis, e pelo submarino USS Newport News, com ataque de propulsão nuclear.

Três contratorpedeiros, do grupo Anfíbio de Prontidão (ARG, na sigla em inglês), voltaram à região no final de agosto, depois de terem sido forçados a retornar aos EUA devido ao furacão Erin. As embarcações americanas poderão ser usadas para diferentes finalidades, de operações de inteligência vigilante a ataques direcionados contra a terra firme, disse uma autoridade à Reuters sob condição de anonimato.

Em paralelo, o avião Poseidon P-8, da Marinha tem operado a partir de San Juan, em Porto Rico, e tem conduzido voos circulares nos arredores de Aruba, no norte da Venezuela, para localizar semissubmersíveis, comumente usados pelo narcotráfico para transportar drogas para o México. De lá, os entorpecentes seguem para os EUA. Um Boeing E-3 Sentry também foi localizado na região, sendo empregado para localizar alvos de interesse.

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