Maduro agradece Trump por retorno de bebê separada dos pais deportados; assista reencontro
Menina estava sob cuidados do Escritório de Reassentamento de Refugiados nos Estados Unidos desde maio de 2024

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, agradeceu nesta quarta-feira, 14, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo retorno de uma bebê de 2 anos que foi separada dos pais venezuelanos, que foram detidos quando tentavam cruzar ilegalmente a fronteira dos EUA em 2024. A mãe da menina, Yorely Bernal, foi deportada para Caracas em abril deste ano, enquanto o pai, Maiker Espinoza, foi enviado ao Centro de Confinamento do Terrorismo (CECOT), prisão de segurança máxima em El Salvador, em março.
“Devemos ser gratos por todos os esforços, ao (enviado especial de Trump) Rich Grenell por seus esforços e agradecer a Donald Trump também”, disse Maduro, chamando o retorno da criança de “um ato de justiça”, disse Maduro.
🚨#AHORA | Primera Dama y diputada Cilia Flores, y el ministro de Relaciones Interiores, Justicia y Paz Diosdado Cabello, reciben a la niña Maikelys Espinoza quien se encontraba retenida en los Estados Unidos pic.twitter.com/W64nEAoNMZ
— Dateado (@DateadoNews) May 14, 2025
Imagens mostraram a primeira-dama da Venezuela, Cilia Flores, com a criança, Maikelys Espinoza Bernal, no colo. Depois, a mãe e a avó materna reencontraram Maikelys no Palácio de Miraflores, ao lado de Maduro. A menina estava sob os cuidados do Escritório de Reassentamento de Refugiados nos Estados Unidos desde maio de 2024.
🔴 La niña Maikelys Espinoza es recibida por los brazos de su madre y abuela en el Palacio de Miraflores.
Presidente Nicolás Maduro: agradeció las gestiones del enviado especial de EEUU Richard Granell y al presidente Donald Trump. #MaduroRescataaMaikelys pic.twitter.com/xpjGvG66m5
— Vanessa Teresa 🍒 (@CoralTeresa) May 14, 2025
+ Políticas de Trump farão EUA perderem até R$ 70 bilhões com turismo, diz pesquisa
Acusações contra os pais
Em abril, o Departamento de Segurança Interna (DHS) afirmou, sem apresentar provas, que a mãe da criança recrutou jovens mulheres para tráfico de drogas e trabalho sexual. O DHS também alegou que Espinoza era um “tenente” da gangue venezuelana Tren De Aragua, sendo supostamente responsável por supervisionar “homicídios, tráfico de drogas, sequestros, extorsão, tráfico sexual e opera uma casa de tortura”.
Além dele, ao menos 136 imigrantes venezuelanos foram transportados para o CECOT em março, sob a Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798. A família nega as acusações.
“Em nenhum momento meu filho esteve envolvido com eles”, defendeu a mãe de Espinoza, Maria Escalona, à agência de notícias Reuters. “Acho que isso é político — eles estão usando o caso do meu filho para encobrir o horror que está sendo cometido contra todos esses inocentes.”