PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana

Macron vai à Polônia discutir segurança europeia na era Trump, de olho na Ucrânia

Países discutem possibilidade de uma força de manutenção da paz internacional na Ucrânia em eventual cessar-fogo com a Rússia; premiê polonês é contra

Por Da Redação Atualizado em 12 dez 2024, 13h04 - Publicado em 12 dez 2024, 13h01

Durante uma visita do presidente da França, Emmanuel Macron, à Polônia, o primeiro-ministro do país, Donald Tusk, afirmou nesta quinta-feira, 12, que não planeja enviar soldados à Ucrânia, em resposta a especulações sobre uma possível presença de forças ocidentais no território ucraniano no caso um acordo de trégua com a Rússia. Um pacto do tipo começou a ser aventado diante da posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos em 20 de janeiro – o republicano, contrário ao financiamento da resistência de Kiev, prometeu acabar com a guerra “em 24 horas” e já pediu um “cessar-fogo imediato”.

“Para cortar a especulação sobre a potencial presença deste ou daquele país na Ucrânia depois de um acordo de cessar-fogo: as decisões sobre a Polônia serão tomadas em Varsóvia e apenas em Varsóvia”, disse Tusk. “Por enquanto, não planejamos tais ações.”

O ministro da Defesa polonês, Władyslaw Kosiniak-Kamysz, classificou a possibilidade como “fora de questão” no momento.

Força de manutenção da paz

A declaração de Tusk ocorreu durante um encontro com Macron, que está em Varsóvia para discutir a possibilidade de uma força de manutenção da paz internacional ser estabelecida na Ucrânia após o fim da guerra com a Rússia.

Paris apresentou uma proposta para enviar uma missão de manutenção da paz, composta por até 40 mil soldados de diferentes países, à Ucrânia para garantir o cumprimento de um possível cessar-fogo, de acordo com o jornal polonês Rzeczpospolita.

Continua após a publicidade

Macron, por sua vez, enfatizou que cabe a Kiev decidir os termos de um acordo de paz com a Rússia. “Ninguém pode decidir pelos os ucranianos as concessões a serem feitas, os pontos a serem levantados. Mas não haverá segurança na Europa sem os europeus”.

Espectro Trump

As negociações em Varsóvia coincidiram com reuniões entre ministros das Finanças e das Relações Exteriores da França, Alemanha e Polônia, realizadas tanto na capital polonesa quanto em Berlim.

As conversas entre os países analisam o fortalecimento do apoio financeiro e militar à Ucrânia no curto prazo e exploram maneiras de ampliar o financiamento da defesa europeia, inclusive por meio da dívida comum. O contexto é, mais uma vez, a Presidência de Trump: durante a campanha, ele afirmou que os Estados Unidos não deveriam arcar com os custos da segurança da Europa por meio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), e sugeriu que os países que desejam proteção americana deveriam pagar por isso.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.