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Lula diz que nova redução de tarifas ‘está perto’ após telefonema com Trump

Líderes conversaram 'de maneira produtiva' por 40 minutos, segundo governo brasileiro, abordando agenda econômica e de segurança

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 dez 2025, 09h09 - Publicado em 3 dez 2025, 09h08

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira, 3, que espera uma nova redução em breve das tarifas dos Estados Unidos sobre mercadorias brasileiras, um dia após conversar por telefone com seu homólogo americano, Donald Trump.

No mês passado, Trump removeu sobretaxas sobre diversos produtos agrícolas brasileiros, que havia anunciado em julho como forma de punir o país pelo que chamou de “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Mais de 200 itens foram acrescentados à lista anterior de quase 700 exceções ao tarifaço de 40% imposto ao Brasil, incluindo carnes, café, frutas, castanhas e especiarias.

“Estamos perto de receber boas notícias dos Estados Unidos”, disse Lula ao canal de TV Verdes Mares. Ele descreveu sua conversa com Trump como “extraordinária” e reiterou que ambos concordaram em cooperar no combate ao crime organizado.

Sobre o corte anterior de tarifas, o presidente Trump afirmou em documento que a revisão ocorreu após avanços iniciais nas negociações bilaterais com o governo brasileiro. “Em 6 de outubro de 2025, participei de uma conversa telefônica com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, durante a qual concordamos em iniciar negociações para abordar as preocupações identificadas no Decreto Executivo 14323”, disse o texto.

Na terça 2, Trump classificou como “muito boa” a conversa por telefone que teve com Lula. “Falamos sobre sanções porque, como você sabe, impus sanções relacionadas a certas coisas que aconteceram. Mas tivemos uma conversa muito boa”, disse o americano. “Eu gosto dele. Muito bom. Já tivemos algumas boas reuniões, como você sabe. E hoje tivemos uma conversa realmente muito boa”.

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Revisão

Segundo comunicado do Palácio do Planalto, a ligação, que durou cerca de 40 minutos, foi “muito produtiva” e tratou da agenda comercial, econômica e do combate ao crime organizado. Os dois presidentes concordaram em voltar a conversar em breve sobre o andamento dessas iniciativas.

“Lula indicou ter sido muito positiva a decisão dos Estados Unidos de retirar a tarifa adicional de 40% imposta a alguns produtos brasileiros, como carne, café e frutas. Destacou que ainda há outros produtos tarifados que precisam ser discutidos entre os dois países e que o Brasil deseja avançar rápido nessas negociações”, afirmou o Planalto.

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Em relação às pautas ligadas à segurança, Lula ressaltou a urgência em “reforçar a cooperação com os Estados Unidos para combater o crime organizado internacional”, destacando recentes operações realizadas no Brasil pelo governo federal para asfixiar financeiramente o crime organizado. Trump, em resposta, ressaltou “total disposição em trabalhar junto com o Brasil”.

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Relação tensa

A relação entre os países ganhou contornos tensos após os Estados Unidos aplicarem tarifas a produtos brasileiros e sanções a autoridades nacionais em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe. Antes expostas a uma taxa de 10%, mercadorias do Brasil passaram a ser alvo de uma das maiores alíquotas americanas no mundo, de 50%, enquanto o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sancionado com a Lei Magnitsky e outros magistrados, além de ministros, perderam o visto americano — resultado de articulação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) com a Casa Branca.

A justificativa de Washington foi que as ações do governo brasileiro eram uma ameaça à segurança nacional, porque prejudicavam “empresas americanas e os direitos de liberdade de expressão de cidadãos americanos”. O governo brasileiro disse que não aceitaria interferência, com o chanceler Mauro Vieira afirmando que a soberania brasileira “não é moeda de troca diante de exigências inaceitáveis”.

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