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Lua entra para lista de patrimônios culturais ameaçados pela primeira vez

Relatório do Fundo Mundial de Monumentos faz alerta sobre danos de missões comerciais e governamentais, que prometem se intensificar

Por Redação 16 jan 2025, 10h58

A Lua foi incluída pela primeira vez na lista de patrimônios ameaçados do Fundo Mundial de Monumentos (WMF) nesta quarta-feira, 15, devido a preocupações sobre possíveis danos causados por missões comerciais e governamentais no único satélite natural da Terra.

A presidente do WMF, Bénédicte de Montlaur, disse que a Lua foi adicionada à lista devido aos “crescentes riscos decorrentes das atividades lunares aceleradas”, realizadas sem protocolos adequados de preservação. Segundo Montlaur, o reconhecimento é fundamental para proteger artefatos históricos, como a câmera que capturou o primeiro pouso na Lua, um disco memorial deixado pelos astronautas Armstrong e Aldrin, e centenas de outros objetos emblemáticos.

“Guardar a herança lunar evitará que os danos acelerem as atividades privadas e governamentais no espaço, garantindo que esses artefatos durem para as gerações futuras”, disse Montlaur ao Art Newspaper.

A preocupação da organização com a Lua surge em um momento de intensificação da exploração espacial. Na quarta-feira, a SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk, lançou dois módulos lunares para se preparar para futuras missões.

Além disso, viagens particulares à Lua são esperadas a partir de 2027, após a realização da missão Artemis III da Nasa, que levará humanos à superfície lunar pela primeira vez desde a década de 1970. Apenas cinco países – EUA, China, Índia, Japão e a antiga União Soviética – pousaram veículos com sucesso na lua desde a década de 1960.

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Outros patrimônios ameaçados

A cada dois anos, o WMF divulga uma lista de patrimônios culturais que estão em maior risco de desaparecer devido a ameaças como guerras ou mudanças climáticas. 

A lista deste ano, a primeira desde 2022, incluiu 25 locais ameaçados. Dentre eles, estão as regiões de Antakya, na Turquia, e da península de Noto, no Japão (ambas devastadas por terremotos), a costa suaíli da África, vulnerável à erosão costeira, e “o tecido urbano histórico de Gaza”, que foi devastado pela guerra entre Hamas e Israel.

A organização também citou locais que poderiam se beneficiar de um turismo mais sustentável, como os mosteiros ortodoxos do Vale de Drino, na Albânia, e sinalizou que a superlotação em outros locais, como as grutas budistas da China, Maijishan e Yungang, está colocando-os em risco.

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