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Líderes mundiais denunciam vitória ‘ilegítima’ de Putin nas urnas

Presidente russo venceu eleição pela quinta vez e ocupará posto até 2030; aliados como Xi Jinping e Nicolás Maduro celebraram resultado

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 12h20 - Publicado em 18 mar 2024, 09h30

Após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, conquistar um quinto mandato como chefe do Kremlin com esmagadores 87% dos votos, de acordo com levantamentos locais, uma série de líderes mundiais denunciaram que as eleições foram “ilegítimas” e “falsas”.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, publicou um vídeo no X, antigo Twitter, criticando o “ditador russo” por “imitar” um pleito presidencial, enfatizando que a invasão do território ucraniano pelas forças de Moscou teve o objetivo de assegurar o “poder eterno” a Putin.

“Todos no mundo entendem que esta pessoa, como muitas outras ao longo da história, ficou doente com o poder e não irá parar diante de nada para governar para sempre”, disse ele. “Não há mal que ele não faria para manter seu poder pessoal. E ninguém no mundo está protegido disso.”

https://twitter.com/ZelenskyyUa/status/1769437078352187655

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, disse: “As eleições obviamente não são livres nem justas, dada a forma como Putin prendeu adversários políticos e impediu que outros concorressem contra ele”. Já o o secretário das Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, disse que as eleições foram “ilegais” porque “privaram os eleitores de uma escolha e (não tiveram) nenhum monitoramento independente da OSCE”, referindo-se à Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, órgão voltado para a promoção da democracia, direitos humanos e liberdade de imprensa no Velho Continente.

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O chefe da diplomacia francesa, Stéphane Séjourné, declarou que a reeleição de Putin ocorreu num contexto de repressão no seio da sociedade civil, e que as condições para uma eleição livre e democrática não foram respeitadas. O ministério das Relações Exteriores da França também elogiou em comunicado a coragem dos “muitos cidadãos russos que protestaram pacificamente contra este ataque aos seus direitos políticos fundamentais”.

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, também afirmou que “as eleições não foram livres nem justas”, enquanto o chanceler da República Checa, Jan Lipavsky, foi além ao classificar o pleito como uma “farsa e paródia”.

“Estas foram as eleições presidenciais russas que mostraram como este regime reprime a sociedade civil, os meios de comunicação independentes e a oposição”, disparou Lipavsky.

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Clube dos autocratas

Alguns dos aliados da Rússia, por outro lado, parabenizaram Putin pela sua vitória e disseram esperar que as relações amistosas entre os seus países continuem. Pequim felicitou o presidente russo, dizendo que “a China e a Rússia são os maiores vizinhos e parceiros cooperativos estratégicos abrangentes na nova era”. O líder do país, Xi Jinping, afirmou querer uma comunicação estreita com Moscou para promover a sua parceria.

“Sua reeleição é uma demonstração completa do apoio do povo russo a você”, disse Xi, segundo a agência de notícias estatal chinesa Xinhua News. “Acredito que sob a sua liderança, a Rússia certamente será capaz de alcançar maiores conquistas no desenvolvimento e construção nacional.”

Enquanto isso, o líder sérvio da Bósnia, Milorad Dodik, afirmou: “O povo sérvio acolheu com alegria a vitória do presidente Putin, pois vê nele um grande estadista e um amigo com quem podemos sempre contar e que zelará pelo nosso povo”. Na América Latina, o mandatário da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou que “nosso irmão mais velho triunfou, o que é um bom presságio para o mundo”.

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