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Lideranças de 26 países alertam para ‘insurreição’ em 7 de setembro

Documento assinado por mais de 150 autoridades mundiais afirma que protestos convocados por Bolsonaro 'colocarão em risco democracia no Brasil'

Por Caio Saad Atualizado em 6 set 2021, 10h59 - Publicado em 6 set 2021, 10h57

Um documento assinado por mais de 150 parlamentares, ministros e ex-presidentes de 26 países e publicado nesta segunda-feira, 6, afirma que os protestos convocados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para o dia 7 de setembro representam uma “insurreição” que  colocará “em risco a democracia no Brasil”.

“‘Nós, representantes eleitos e líderes de todo o mundo, soamos o alarme’: Em 7 de setembro de 2021, uma possível insurreição colocará em perigo a democracia no Brasil”, diz a carta, coordenada pela rede global Progressive International.

A entidade já havia enviado no mês passado uma delegação ao Brasil integrada por 12 emissários de diferentes países, incluindo congressistas da Espanha, Grécia e Estados Unidos. O grupo veio com intenção de se reunir com lideranças indígenas e movimentos sociais, além de partidos e parlamentares de esquerda, para expor preocupações em relação ao país.

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Bolsonaro tem intensificado seus ataques às instituições democráticas do Brasil nas últimas semanas. Em 10 de agosto, ele organizou um desfile militar sem precedentes pela capital, Brasília, e seus aliados no Congresso impulsionaram reformas radicais no sistema eleitoral do país, amplamente considerado um dos mais confiáveis do mundo”, afirma o documento, em referência às reiteradas declarações do presidente sobre a possibilidade de voto impresso. “Bolsonaro e seu governo têm — repetidamente — ameaçado cancelar as eleições presidenciais de 2022 se o Congresso não aprovar essas reformas”.

Entre os nomes de peso estão o ex-presidente paraguaio Fernando Lugo, o ex-presidente equatoriano Rafael Correa, o ex-presidente colombiano Ernesto Samper, o ex-presidente espanhol José Luis Rodríguez Zapetero e o ex-presidente do Parlamento do Mercosul Oscar Laborde.

O ex-ministro brasileiro das Relações Exteriores e da Defesa Celso Amorim também está entre os signatários, junto ao Nobel da paz Adolfo Pérez Esquivel, líder de direitos humanos que fundou organizações não violentas pra combater a junta militar que governou a Argentina.

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