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Líder de Belarus diz que Prigozhin deixou exílio e voltou para Rússia

Chefe do grupo mercenário Wagner, autor de um motim fracassado em Moscou, foi perdoado por Putin sob a condição de deixar o território russo

Por Da Redação
6 jul 2023, 08h40

O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, informou nesta quinta-feira, 6, que Yevgeny Prigozhin, líder do grupo mercenário Wagner, deixou o exílio no país e retornou para sua terra natal, a Rússia. As alegações põem em xeque um acordo de anistia entre Prigozhin e o Kremlin após ele liderar um motim contra Moscou, que determinava seu banimento do território russo.

No fim de junho, Lukashenko disse que Prigozhin havia chegado a Belarus como parte do acordo que pôs fim à crise. Em apenas um dia, combatentes do grupo Wagner capturaram brevemente a cidade de Rostov-on-Don, no sul da Rússia, marcharem em direção a Moscou e recuaram após negociações com Moscou, mediadas pelo líder bielorrusso.

+ Como o motim de mercenários feriu a aura de poder inabalável de Putin

No entanto, Lukashenko afirmou nesta quinta-feira que o chefe dos mercenários russos está agora em São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rússia, ou pode ter se mudado para Moscou.

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“Ele não está no território bielorrusso”, disse em entrevista coletiva em Minsk, capital do país, acrescentando que a acordada realocação das forças do grupo Wagner para Belarus não foi resolvida.

+ Grupo mercenário Wagner deixará de lutar na Ucrânia, diz mídia russa

“Se eles virão para Belarus ou não, e em que quantidade, descobriremos em um futuro próximo”, declarou.

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Os comentários enigmáticos destacam as enormes incertezas em torno dos termos e da implementação do acordo que encerrou o motim, que o presidente russo, Vladimir Putin, disse que poderia ter iniciado uma guerra civil.

+ Rússia em transe: general no golpe e Prigozhin ia prender alta cúpula

Os mercenários de Prigozhin lideraram grande parte das batalhas na Ucrânia. Neste contexto, o líder do grupo Wagner acusou o alto escalão da Rússia de corrupção e incompetência. Segundo ele, o motim de 24 de junho foi uma “marcha da justiça”, como um protesto contra a liderança militar.

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