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Justiça australiana aceita recurso e suspende deportação de Djokovic

Tenista sérvio treinou normalmente no país, mas ministro da Imigração, Alex Hawke, ainda pode reverter a decisão

Por Redação 10 jan 2022, 12h30

A Justiça australiana acatou nesta segunda-feira, 10, recurso de Novak Djokovic e permitiu que o tenista sérvio pudesse entrar no país. Djokovich estava detido em um hotel para confinados e imigrantes sem documentos mantido pelas autoridades alfandegárias da Austrália. Com isso, o atleta está livre para se movimentar por enquanto, até que o ministro da Imigração, Alex Hawke, decida se anula ou não seu visto.

O juiz Anthony Kelly, responsável pelo caso, aceitou na madrugada desta segunda o recurso apresentado por Djokovic e a decisão do governo australiano de revogar seu visto de entrada foi retirada. O magistrado também ordenou a libertação do sérvio. Apesar de Djokovic ter conseguido uma importante vitória judicial, Hawke pode intervir no assunto. Caso o ministro decida cancelar o visto do tenista novamente, o sérvio correrá o risco de ser banido da Austrália pelos próximos três anos.

De acordo com o jornal The Age, Hawke decidiu decidiu adiar a decisão sobre se vai cancelar ou não o visto de Djokovic. No momento, o campeão está livre para se movimentar na Austrália, mas o ministro poderá se pronunciar até a terça.

Djokovic publicou em suas redes sociais que deseja permanecer na Austrália para tentar disputar o primeiro Grand Slam da temporada de 2022. “Eu quero ficar e tentar participar do Aberto da Austrália”, escreveu o sérvio em seu perfil no Twitter. Em uma entrevista à imprensa realizada pela família de Djokovic na Sérvia, o irmão do tenista confirmou que o atleta treinou normalmente.

A decisão de Kelly foi celebrada em Melbourne por diversos fãs de Djokovic e outros manifestantes antivacina, que agitaram bandeiras da Sérvia e gritaram mensagens de apoio ao tenista. O espanhol Rafael Nadal comentou em uma entrevista à rádio Onda Cero que é “justo” que Djokovic dispute o primeiro Grand Slam da temporada de 2022.
“Mesmo que em certas coisas eu possa ou não concordar com Djokovic, o mais justo é que ele jogue o Aberto da Austrália, já que a justiça australiana se manifestou”, disse o atleta.

Djokovic, que nunca escondeu sua postura antivacina, teve seu visto cancelado por não apresentar justificativa médica válida para não comprovar a vacinação contra a Covid-19. Ao longo do período, o tenista precisou ficar em um hotel usado pela Austrália como centro de detenção para imigrantes. O tenista chegou em Melbourne no último dia 5, em busca de seu décimo título no Aberto da Austrália e de seu 21º troféu de Grand Slam, o que o isolaria como maior vencedor da história, à frente de Roger Federer e Rafael Nadal.

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