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Juiz é morto a tiros por réu durante julgamento na Albânia

O magistrado Astrit Kalaja foi alvejado dentro do tribunal, enquanto presidia um caso sobre disputa de propriedade imobiliária

Por Flávio Monteiro
7 out 2025, 15h17

Um juiz morreu durante um ataque a tiros no Tribunal de Apelação de Tirana, na Albânia, nesta segunda-feira, 6. De acordo com as autoridades, o magistrado Astrit Kalaja mediava uma disputa de propriedade imobiliária quando foi alvejado por um envolvido no processo.

O atirador foi identificado pela imprensa local como Elvis Shkëmbi, o sobrinho de 30 anos do réu que estava sendo julgado na audiência. De acordo com a polícia local, o suposto assassino teria disparado contra Kalaja imediatamente após o veredito do julgamento ser anunciado.

Após alvejar o magistrado, Shkëmbi teria apontado sua arma para outras duas pessoas presentes na corte, apontadas como demandantes no caso, ferindo ambas. Depois do tiroteio, o suposto atirador deixou a sala e entregou a arma do crime ao escrivão do tribunal.

Kalaja chegou a ser encaminhado ao hospital, mas morreu antes de chegar na unidade de saúde. As outras duas vítimas, apontadas como um pai e seu filho, não sofrem risco de vida. Três pessoas foram presas em decorrência do incidente: o suposto assassino, o tio dele e um segurança de 63 anos identificado apenas como “BK”, que teria ignorado o acionamento de um detector de metais e deixado Shkëmbi entrar no tribunal armado.

O suposto atirador e o tio ficaram no saguão por aproximadamente uma hora antes da audiência. De acordo com as autoridades, BK não teria examinado fisicamente a dupla e nem os registrado no “livro de protocolo”, documento que contém a identificação de todos aqueles que entram ou saem da corte.

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A polícia aponta que o tio de Skhëmbi “não tomou nenhuma medida para impedir as ações criminosas do sobrinho”, e que isso “cria suspeita razoável de que ele estava ciente do plano de executar o juiz do caso, no papel de instigador ou de assistente”.

Astrit Kalaja foi advogado por mais de 30 anos antes de ser nomeado ao tribunal, em 2019. A repercussão do assassinato do magistrado fomentou discussões sobre a insegurança nas cortes albanesas. Nos primeiros seis meses deste ano, o país registrou o maior número de incidentes com armas de fogo ligados a disputas políticas dentre os integrantes dos Bálcãs.

“Além da perda dolorosa de uma vida e dos ferimentos de outras duas pessoas, este evento atinge os próprios fundamentos da justiça e do funcionamento do sistema legal”, disse o procurador-geral da Albânia, Olsian Çela.

O primeiro-ministro do país, Edi Rama, também se manifestou sobre o caso, afirmando que “a agressão criminosa contra o juiz, sem dúvida, exige a resposta legal mais extrema contra o agressor”.

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