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Jeffrey Epstein morreu por suicídio e não tinha ‘lista secreta’ de clientes, diz governo dos EUA

Acusado de liderar rede de exploração sexual, bilionário foi encontrado morto por enforcamento um mês após ter sido preso

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 jul 2025, 17h28 - Publicado em 7 jul 2025, 17h27

O financista americano Jeffrey Epstein, acusado de liderar uma rede de exploração sexual e de abusar de mais de 250 menores de idade, morreu por suicídio em 2019, constatou um relatório do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ, na sigla em inglês) com o FBI divulgado nesta segunda-feira, 7. O documento concluiu que não há elementos suficientes para abrir novas investigações ou apresentar acusações contra outras pessoas envolvidas no caso.

Epstein conviveu com milionários de Wall Street, membros da realeza (notadamente, o príncipe Andrew) e celebridades antes de se declarar culpado de exploração sexual de menores em 2008. As acusações que o levaram à prisão em 2019 ocorreram mais de uma década após um acordo judicial que o protegia. Ele foi encontrado morto por enforcamento pouco mais de um mês após parar atrás das grades.

Para colocar fim às dúvidas acerca da morte de Epstein, foram analisados mais de 300 gigabytes de dados, incluindo imagens e vídeos de menores de idade, além de materiais ilegais de abuso sexual infantil. O conteúdo não será divulgado para preservar a privacidade das vítimas e evitar a publicação de pornografia infantil.

As gravações de segurança do presídio mostram que ninguém entrou ou saiu da área onde Epstein estava na noite de sua morte. A revisão também reforça que não existe uma “lista secreta de clientes” e que não foram identificadas provas de chantagem envolvendo figuras públicas, pondo fim à enxurrada de teorias da conspiração sobre a morte do bilionário.

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Críticas de Musk

Horas após a divulgação do relatório, o magnata Elon Musk usou as redes sociais para criticar a ausência de prisões relacionadas ao caso. No X, antigo Twitter, o bilionário ironizou: “Que horas são? Já é hora de ninguém-foi-preso de novo”. Ele também voltou a insinuar, sem apresentar provas, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estaria entre os nomes mantidos em sigilo nos arquivos.

O republicano, por sua vez, negou e disse que as acusações de Musk “são notícia velha”, acrescentando: “Até o advogado de Epstein afirmou que eu não tive nada a ver com isso”. Em 2002, Trump disse à revista New York que Epstein era “fantástico” e “muito divertido de se estar por perto”. Ele também contou que a dupla se conhecia há 15 anos. Os dois faziam parte de círculos sociais de elite de Nova York e da Flórida.

“Dizem até que ele gosta de mulheres bonitas tanto quanto eu, e muitas delas são do tipo mais jovem”, pontuou Trump à revista.

Quando Epstein foi preso em 2019, Trump mudou de discurso e disse que “o conhecia como todo mundo em Palm Beach o conhecia”, acrescentando: “Acho que não falo com ele há 15 anos. Nunca fui fã”. Um mês após o republicano retornar à Casa Branca, em fevereiro, a “Fase 1” dos arquivos de Epstein foi divulgada pelo governo Trump. Apesar da propaganda, a maior parte das informações que foi publicada não era novidade.

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