Itamaraty confirma que brasileiro foi morto pelo Hamas em rave em Israel
Ranani Nidejelski Glazer, natural do Rio Grande do Sul, tinha 24 anos e vivia há sete no país e prestou serviço militar
O Itamaraty confirmou, nesta terça-feira, 10, a morte do cidadão brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, natural do Rio Grande do Sul, vítima dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro, em Israel.
“Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Ranani, o Governo brasileiro reitera seu absoluto repúdio a todos os atos de violência, sobretudo contra civis”, disse o Ministério das Relações Exteriores em comunicado.
Ranani estava desaparecido desde sábado 7, após o início do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Ele estava na rave Universo Paralello, que foi invadida por homens armados no sábado 8. O evento de música eletrônica acontecia no deserto de Negev, perto de Re-im, no sul de Israel, a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza.
Ele morava em Israel há sete anos, tinha cidadania israelense e prestou serviço militar no país. Em abril, em uma postagem em suas redes sociais, ele destacou o gosto por festas como o evento onde estava quando começou o ataque do Hamas.
“Fácil me encontrar numa rave”, escreveu ele, em inglês, com uma foto tirada em Israel enquanto dançava com a bandeira do Brasil nos ombros.
O número de mortos no ataque surpresa do grupo armado, que começou no sábado 7, subiu para 900 em Israel. A retaliação das forças israelenses na Faixa de Gaza, por sua vez, matou mais de 700 pessoas e deixou cerca de 3.700 feridas.