‘Israel vai desaparecer do mapa’, diz chefe supremo do Irã
Pronunciamento do aiatolá Ali Khamenei ocorre na véspera do Dia de Jerusalém (Al-Quds) - um evento islâmico contra os judeus e em apoio aos palestinos
Israel é uma “excrescência” artificial no Oriente Médio que “irá desaparecer”, afirmou o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, antes de um evento na sexta-feira contra os judeus e em apoio aos palestinos. A cerimônia do Dia de Jerusalém (Al-Quds) teve início em 1979 após a fundação da República Islâmica. Manifestantes utilizam a palavra Quds, derivada do árabe, para designar a cidade de Jerusalém.
Khamenei, em um discurso na quarta-feira, falou que a “estrela da esperança” que brilhou no Irã durante sua Revolução Islâmica e na guerra de 1980-1988 com o Iraque “também irá brilhar pelos palestinos, e sua terra islâmica será devolvida definitivamente à nação palestina”. Também atacou Israel ao afirmar: “Esta artificial e falsa excrescência sionista vai desaparecer do mapa”.
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O evento de sexta-feira, afirmou Khamenei, será “um duro golpe para os inimigos do Islã e da Palestina”, e acrescentou que o Irã vê o apoio à causa palestina como “um dever religioso”. A celebração do Al-Quds neste ano ocorre em meio a um aumento de tensões entre Irã e Israel.
Israel tem aumentado sua retórica belicosa ao ameaçar atacar as instalações nucleares da República Islâmica, que Israel acredita que sejam utilizadas para desenvolver armas atômicas que poderiam destruir seu país. O Irã nega as acusações, e afirma que seu programa nuclear tem fins puramente civis.
(Com agência France-Presse)