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Israel quer manter tropas no Líbano após prazo previsto em cessar-fogo

Data já havia sido estendida para 18 de fevereiro, mas governo israelense agora tenta extensão adicional por meio do comitê que supervisiona trégua já violada

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 fev 2025, 12h46

O governo de Israel solicitou formalmente a permanência de suas tropas em pelo menos cinco postos militares no sul do Líbano até 28 de fevereiro, disseram uma autoridade libanesa e um diplomata estrangeiro à agência de notícias Reuters, nesta quarta-feira, 12. O pedido segue um acordo de cessar-fogo negociado em novembro entre a milícia libanesa Hezbollah e Israel, que determinava uma retirada israelense da região até 26 de janeiro.

O prazo já havia sido estendido para 18 de fevereiro, mas Israel agora está busca uma extensão adicional por meio do comitê que supervisiona o cessar-fogo, disseram as fontes. Segundo a emissora libanesa LBCI, representantes libaneses no comitê de supervisão do cessar-fogo — que inclui autoridades de Estados Unidos, França, Israel e Nações Unidas — rejeitaram o pedido de Israel.

+ Israel conduz ataques contra o Hezbollah, apesar de cessar-fogo no Líbano

Ao mesmo tempo, o jornal israelense de direita Maariv informou na segunda-feira que Israel também pode buscar uma extensão até 1º de março, data definida para o retorno dos moradores do norte de Israel para suas casas. O porta-voz militar israelense Avichay Adraee confirmou no X, antigo Twitter, que as tropas israelenses permaneceriam no sul do Líbano além do período de implementação do cessar-fogo, reforçando as preocupações de que o cronograma de retirada pode continuar a mudar.

Apesar do cessar-fogo, o Armed Conflict Location & Event Data Project (ACLED), um grupo de coleta de dados, registrou 330 ataques aéreos e bombardeios realizados por Israel entre 27 de novembro e 10 de janeiro, bem como 260 eventos de destruição de propriedades. No sábado, 8, um ataque aéreo israelense matou seis pessoas e deixou outros dois feridos em Shaara, no leste do país.

O conflito entre Israel e o Hezbollah começou em 8 de outubro, quando o grupo libanês lançou ataques em solidariedade ao grupo palestino Hamas em Gaza. Israel intensificou seus ataques ao Líbano em setembro e matou o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em 27 de setembro. Israel matou cerca de 4.000 pessoas no Líbano desde outubro de 2023, incluindo crianças e mulheres em explosões indiscriminadas, como a explosão de pagers supostamente usados pela milícia.

 

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