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Israel lança ataque aéreo contra Hezbollah no Líbano e tensão sobe sem cessar-fogo

Retaliação por bombardeio da milícia libanesa às Colinas de Golã ocorre após Biden pressionar Netanyahu sobre a urgência de selar trégua em Gaza

Por Da Redação Atualizado em 22 ago 2024, 16h06 - Publicado em 22 ago 2024, 08h45

Israel lançou ataques aéreos contra mais de dez áreas no sul do Líbano, disse um porta-voz do Exército nesta quinta-feira, 22, uma resposta aos mais de 50 foguetes e um enxame de drones que a milícia libanesa Hezbollah, aliada do grupo terrorista palestino Hamas e do Irã, usou para atingir casas dois dias antes nas Colinas de Golã, ferindo uma pessoa. O território foi anexado por Tel Aviv desde a guerra de 1967 no Oriente Médio.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, afirmou que aviões de guerra israelenses atingiram depósitos de armas, prédios militares e um lançador de mísseis usado pelo Hezbollah.

Na quarta-feira, 21, o Hezbollah disse que seu ataque foi uma resposta a um disparo israelense no interior do Líbano, que matou uma pessoa e feriu 19 na noite de terça-feira.

Negociações em risco

O ataque israelense ocorreu horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pressionar o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre a urgência de selar um acordo de cessar-fogo em Gaza durante telefonema. Na conversa entre os líderes, da qual a vice-presidente americana, Kamala Harris, também participou, o chefe da Casa Branca afirmou que Netanyahu deveria se esforçar “para remover quaisquer obstáculos restantes” a um pacto de trégua.

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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, se encontrou com representantes do Egito e do Catar, principais mediadores do conflito ao lado dos americanos, na terça-feira. Apesar disso, tanto Hamas e quanto Israel parecem estar jogando água fria em qualquer perspectiva de uma pausa nos combates.

“Israel insistirá na realização de todos os seus objetivos para a guerra, como foram definidos pelo gabinete de segurança, incluindo que Gaza nunca mais constitua uma ameaça à segurança de Israel”, disse o gabinete de Netanyahu em comunicado. O texto também afirmou que o país não vai retirar soldados do Corredor de Filadélfia, a fronteira entre Gaza e o Egito, um grande ponto de discórdia para selar o acordo.

Em paralelo, uma declaração do Hamas informou que seus oficiais, que se encontraram com o chefe da facção aliada Jihad Islâmica Palestina para tratar das negociações, reiteraram suas principais demandas. Entre elas estão o fim da operação israelense em Gaza, uma retirada completa das forças do país e um acordo para trocar reféns detidos no enclave por palestinos presos em Israel.

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