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Israel e Hezbollah: um acordo em tempos de cólera

As Forças de Defesa israelenses e os combatentes do Hezbollah têm sessenta dias para deixar o sul do Líbano

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 nov 2024, 12h30 - Publicado em 29 nov 2024, 06h00

A poeira dos bombardeios finalmente baixou às 4 da manhã da quarta-feira 27, quando entrou em vigor um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, a milícia pró-Hamas que fincou pé no Líbano. O acordo, patrocinado por Estados Unidos e França, encerra um ano de lançamentos seguidos de foguetes do Hezbollah contra Israel, em apoio ao aliado na Faixa de Gaza conflagrada, levando milhares de civis a deixar suas casas nos dois lados da fronteira. No final de setembro, Israel partiu para a guerra aberta, com ataques aéreos diários contra alvos inimigos, inclusive em Beirute. Agora, as Forças de Defesa israelenses e os combatentes do Hezbollah têm sessenta dias para deixar o sul do Líbano, criando uma zona de armistício monitorada por soldados do Exército libanês e forças de paz da ONU, com uma cláusula reservando a Israel o direito de retaliar “com força” em caso de violação. Com o acordo, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu impõe um revés ao Hezbollah, que prometia seguir com seus ataques até Israel sair de Gaza. Por outro lado, o governo israelense mostra que se conformou, ao menos por enquanto, com a existência da milícia patrocinada pelo Irã. A liberação do sul libanês coincidirá com a posse de Donald Trump nos Estados Unidos, que pode mudar o cenário do conflito no Oriente Médio. No meio-tempo, o Líbano tentará juntar os pedaços após semanas de bombardeios, que mataram 3 800 pessoas e deslocaram 1 milhão — um fio de esperança de paz que, infelizmente, não chega nem perto da devastada Faixa de Gaza.

Publicado em VEJA de 29 de novembro de 2024, edição nº 2921

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