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Índia mata líder de grupo separatista na Caxemira

Mufti Waqas é apontado como comandante do grupo separatista Jaish-e-Mohammed; militante foi identificado após ser baleado

Por EFE Atualizado em 5 mar 2018, 22h33 - Publicado em 5 mar 2018, 22h32

O comandante do grupo separatista Jaish-e-Mohammed (JeM) na porção da região da Caxemira controlada pela Índia, Mufti Waqas, morreu nesta segunda-feira em uma operação das forças de segurança indianas nesta área que se encontra em conflito há 70 anos por conta de disputas entre a Índia, o Paquistão e, pontualmente, a China, informaram fontes oficiais.

O insurgente foi o mentor de um ataque em 1º de janeiro, que causou a morte de cinco policiais e dois terroristas em um acampamento policial, além de outro que deixou nove mortos no início de fevereiro em um acampamento militar, escreveu no Twitter o diretor-geral da polícia do estado indiano de Jammu e Caxemira, Shesh Paul Vaid.

A polícia do distrito de Awantipora, o destacamento militar Rashtriya Rifles (RR) e a Força Central de Polícia de Reserva (CRPF, na sigla em inglês) isolaram a região de Hatiwara depois que receberam informações sobre a presença de um insurgente na área, assinalou o centro de comunicação da polícia do estado de Jammu e Caxemira em comunicado.

“Durante a operação de busca, o grupo recebeu disparos por parte de um militante escondido e respondeu ao fogo, neutralizando um militante, que foi posteriormente identificado como (…) o comandante operacional e chefe da organização ilegal JeM”, detalharam as forças indianas na nota.

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Os soldados também apreenderam uma arma e outros materiais “incriminatórios” e iniciaram uma investigação a respeito.

O fato aconteceu depois que dois insurgentes e quatro civis morreram no domingo à noite durante um tiroteio em um posto de controle móvel do exército na Caxemira indiana, o que levou hoje os líderes independentistas a convocarem um protesto na região pelo “massacre”.

Separatismo

Situada aos pés do Himalaia, a Caxemira é a única região indiana com maioria muçulmana e o Paquistão reivindica a sua completa soberania desde a partilha do subcontinente em 1947 e a independência do Império Britânico.

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A Índia acusa o Paquistão de apoiar terroristas que operam em território indiano em uma tentativa de dar fôlego ao movimento separatista.

As duas nações travaram várias guerras e conflitos menores por esse território, separado por uma fronteira provisória que divide a região em duas partes e é uma das áreas mais militarizadas do mundo.

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