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Índia diz ter testado ‘com sucesso’ míssil com capacidade nuclear que pode atingir China

As duas nações rivais competem por influência no sul da Ásia; Projétil Agni-5 também faz parte da estratégia de defesa de Narendra Modi contra o Paquistão

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 ago 2025, 08h47

A Índia afirmou nesta quinta-feira, 21, ter testado “com sucesso” um míssil balístico de alcance intermediário que, quando operacional, deve ser capaz de transportar uma ogiva nuclear para qualquer parte da China, a nação com a qual Nova Délhi rivaliza por influência no sul da Ásia e cujas relações se deterioraram desde a deflagração de uma disputa na fronteira em 2020. O modelo Agni-5 também faz parte da estratégia de defesa do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, contra o Paquistão, com quem o país entrou em conflito em maio.

De acordo com o governo indiano, o míssil foi lançado com sucesso no estado de Odisha, no leste de seu território, na quarta-feira 20. As autoridades afirmaram que ele “validou todos os parâmetros operacionais e técnicos”. O Agni-5 é um dos vários mísseis balísticos indianos de curto e médio alcance, produzidos internamente, que visam reforçar seu arsenal de dissuasão contra ataques paquistaneses e chineses.

O Paquistão também possui armas nucleares. Em maio, depois que militantes mataram 26 pessoas na Caxemira indiana, um ataque que Nova Déli atribuiu a Islamabad, quase levou as duas nações a uma guerra. O governo paquistanês negou qualquer envolvimento no ataque.

Relações com a China

Além da disputa regional com a China, a Índia também faz parte da aliança de segurança batizada de Quad, que inclui também os Estados Unidos, Austrália e Japão e é vista como um contraponto ao poderio bélico de Pequim na Ásia. Enquanto isso, seu outro rival,

Em meio à turbulência comercial e geopolítica desencadeada pela guerra comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, porém, os dois rivais têm se mobilizado para reatar laços. Em outubro passado, Modi encontrou-se com o líder chinês, Xi Jinping, pela primeira vez em cinco anos em uma cúpula na Rússia, e neste mês deve fazer sua primeira visita à China desde 2018 para participar da cúpula da Organização de Cooperação de Xangai – um bloco de segurança regional.

Enquanto isso, os laços entre Nova Délhi e Washington foram abalados. Neste mês, Trump deu um ultimato para que a Índia parasse de comprar petróleo russo, uma importante fonte de receita para Moscou sustentar sua ofensiva militar na Ucrânia. O presidente americano ameaçou dobrar de 25% para 50% as tarifas sobre produtos indianos na próxima quarta-feira, 27, caso o governo indiano não troque de fornecedor da commodity.

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