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Incêndio em fábrica de baterias de lítio mata 22 na Coreia do Sul

Fogo foi provocado por explosões de células de bateria em um armazém com 35 mil unidades da empresa Aricell

Por Da Redação
Atualizado em 24 jun 2024, 09h47 - Publicado em 24 jun 2024, 09h46

Um grande incêndio em uma fábrica de baterias de lítio na Coreia do Sul matou 22 funcionários nesta segunda-feira, 24. A maioria das vítimas eram cidadãos chineses, segundo os bombeiros, que só conseguiram controlar o fogo depois de quase seis horas.

O incêndio ocorreu na fábrica da Aricell em Hwaseong, um aglomerado industrial a sudoeste da capital Seul. Entre os mortos estão 18 trabalhadores chineses e um do Laos, sendo que a nacionalidade de um deles ainda não foi confirmada.

O bombeiro Kim Jin-young disse em coletiva de imprensa que o fogo começou às 10h31 do horário local (22h31 do domingo 23 em Brasília), depois que uma série de células de bateria explodiu dentro de um armazém com cerca de 35 mil unidades. O que desencadeou a as explosões, porém, ainda não está claro.

Segundo Kim, devido à intensidade do incêndio, as equipes de resgate tiveram dificuldade em identificar os mortos, e o fogo se espalhou rapidamente porque materiais de bateria, como o níquel, são altamente inflamáveis. Autoridades locais afirmaram ainda que duas pessoas foram hospitalizadas com queimaduras graves.

Imagens da televisão local mostraram bombeiros lançando jatos d’água no edifício de aço e concreto. Partes do nível superior desabaram, enquanto a rua foi tomada por escombros devido às explosões. Enormes nuvens de fumaça branca se formaram ao redor da estrutura enquanto explosões percorreram o prédio.

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O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, visitou o local do acidente na segunda-feira. O Ministro do Interior, Lee Sang-min, apelou às autoridades locais para que tomem medidas para evitar que quaisquer produtos químicos perigosos contaminem a área ao redor da fábrica.

Fundada em 2020, a Aricell produz baterias primárias de lítio para sensores e dispositivos de comunicação de rádio. Segundo seu último registro regulatório, a empresa possui 48 funcionários. Ela não está listada no mercado de ações da Coreia do Sul, mas é de propriedade majoritária da S-Connect, registrada no índice júnior Kosdaq. Suas ações fecharam em queda de 22,5%.

A Coreia do Sul tem tentado ampliar a segurança em fábricas após uma série acidentes anteriores, muitos dos quais foram atribuídos à negligência. Todos os anos, dezenas de trabalhadores morrem em acidentes industriais, o que levou o parlamento a aprovar uma lei que visa punir os funcionários C-level (executivos) em caso de acidente fatal, com possíveis penas de prisão.

O país é lar de grandes produtores de baterias de lítio que alimentam veículos eléctricos. Também sedia a quinta maior montadora do mundo, a Hyundai, que tem um projeto grande para substituir carros de combustão interna por elétricos.

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