Digital Completo: Assine a partir de R$ 9,90

Hezbollah diz ao Irã que lutaria sozinho em guerra contra Israel

Informação foi repassada durante encontro em Beirute, segundo fontes ouvidas pela agência de notícias Reuters

Por Redação Atualizado em 8 Maio 2024, 12h23 - Publicado em 15 mar 2024, 11h34

Em meio ao conflito entre Israel e o grupo militante palestino Hamas em Gaza, o chefe da Força Quds, uma unidade especial militar do Irã, visitou Beirute em fevereiro para discutir riscos caso Israel avance contra o grupo libanês Hezbollah, disseram sete fontes distintas à agência de notícias Reuters.

Durante o encontro, o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, reafirmou a Esmail Qaani, chefe da Força Quds, que não gostaria que o Irã, principal patrocinador do grupo libanês, fosse “sugado” para uma guerra com Israel ou Estados Unidos e que o Hezbollah lutaria por conta própria, disseram as fontes à Reuters.

“Esta é a nossa luta”, disse Nasrallah, segundo uma das pessoas ouvidas pela agência. Ao contrário do Líbano, o Irã nunca lutou diretamente em uma guerra contra Israel.

O líder do Hezbollah também presidiu uma reunião no Irã que durou dois dias no início de fevereiro. No encontro, estavam presentes comandantes de milícias de operações no Iêmen, Iraque e Síria, três representantes do Hezbollah e uma delegação Houthi.

“No final, todos os participantes concordaram que Israel queria expandir a guerra e cair nessa armadilha deve ser evitado, pois justificará a presença de mais tropas dos EUA na região”, disse um funcionário iraniano.

Continua após a publicidade

No início desta semana, aviões de guerra israelenses atacaram o Líbano pelo segundo dia consecutivo, atingindo prédios no Vale do Bekaa e matando ao menos uma pessoa ligada ao Hezbollah. Uma fonte de segurança libanesa disse à agência de notícias AFP que outras dez pessoas ficaram feridas nos ataques que destruíram completamente um edifício na entrada de Saraaine, uma cidade a cerca de 20 quilômetros ao sul de Baalbek.

Os episódios marcam um recrudescimento do conflito entre o Hezbollah e Israel, que tem sido travado paralelamente à guerra em Gaza, e alimenta receios de um novo conflito em larga escala, a exemplo da guerra de 2006. Ataques israelenses desde outubro mataram mais de 200 combatentes do Hezbollah e cerca de 50 civis no Líbano, enquanto os ataques do Hezbollah contra Israel mataram uma dúzia de soldados israelenses e seis civis.

A escalada na região também mina os esforços diplomáticos dos Estados Unidos e da França, por exemplo, em impedir o avanço do conflito da Faixa de Gaza para outras regiões e costurar um cessar-fogo. A posição de Tel Aviv é que só há duas opções para restaurar a estabilidade na fronteira libanesa: uma solução diplomática que afastaria as forças do Hezbollah da região, a norte do rio Litani; ou uma grande ofensiva militar contra o grupo xiita, que arrastaria mais um país para a guerra.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 9,90/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai a partir de R$ 7,48)
A partir de 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.