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Hamas aceita cessar-fogo temporário, mas quer libertação de reféns

Resposta positiva do grupo ainda não sela a trégua na guerra; Israel terá que avaliar as condições propostas pelo grupo

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 31 Maio 2025, 15h30

O grupo palestino Hamas disse neste sábado, 31, que aceita o acordo de cessar-fogo temporário costurado com a ajuda dos Estados Unidos, mas o condicionou à libertação de reféns do seu lado. Por isso, apesar do gesto ser uma sinalização positiva, o acordo ainda não está selado. Israel terá que analisar as condições propostas pelo Hamas.

Segundo informações publicadas pela agência internacional de notícias Reuters, o Hamas disse que aceita as condições de Israel desde que haja a libertação de dez reféns palestinos vivos e a devolução de dezoito corpos. Se a contraproposta for aceita, os reféns podem ser libertados ainda neste sábado.

A proposta inicial, costurada pelo enviado americano Steve Witkoff, era de que o Hamas entregasse esse mesmo número de reféns e corpos de israelenses, em troca da liberdade de 125 prisioneiros comuns e de mais de 1.200 moradores da faixa de Gaza, que estão submetidos a um regime de racionamento de água e de comida.

Além disso, 180 corpos de palestinos mortos seriam devolvidos e a ajuda humanitária na zona de conflito seria liberada. Se ambos os lados aceitassem, a trégua seria de sessenta dias, podendo abrir portas para um desfecho definitivo do conflito armado.

De acordo com o jornal israelense The Times of Israel a contraproposta do Hamas ainda não chegou oficialmente às autoridades de guerra do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, mas teve interpretações controversas dentro do exército. Um dos oficiais teria dito ao periódico que a contraproposta do Hamas é uma “efetiva rejeição” do cessar fogo temporário.

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Na sexta-feira, 30, a Casa Branca disse que Israel havia aceitado a proposta de acordo alinhada por Witkoff. Nesse mesmo dia, um dos membros do alto escalão do grupo, Bassem Naim, afirmou que a trégua não atendia a “demandas justas” dos palestinos, sinalizando que poderia haver uma contraproposta. Desde o começo do conflito armado entre Israel e o Hamas, em outubro de 2023, mais de 50.000 pessoas morreram na guerra.

 

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