Guerra na Síria: conheça o míssil Tomahawk
Escolhida por Donald Trump, a arma não requer piloto e pode ser lançada de bases navais em um raio de até 2.500 km do alvo
Os Estados Unidos usaram mísseis Tomahawks no bombardeio a uma base aérea na Síria nesta sexta-feira, 7. Os mísseis foram lançados de dois destróieres americanos, o USS Ross e o USS Porter, localizados no leste do Mar Mediterrâneo.
A arma é estratégica para ataques de longa distância e integra o arsenal bélico americano desde a Guerra do Golfo em 1991, pode carregar até 453 kg de ogivas.
Outra vantagem do Tomahawk é que ele não requer piloto e pode ser lançado de bases navais em um raio de até 2.500 km do alvo.
A Raytheon Company, fabricante da arma, é um conglomerado norte-americano que atua na área de armamentos e equipamentos eletrônicos para uso militar e comercial. Segundo a empresa, o Tomahawk é uma arma “moderna, madura, poderosa” capaz de “ataques precisos em alvos de alto valor com danos colaterais mínimos”. Cada unidade custa cerca de 832.000 dólares (2.6 milhões de reais), segundo a Marinha americana.
A última vez em que o Pentágono fez uso desse míssil foi em outubro, quando os militares lançaram Tomahawks do Mar Vermelho em direção a três pontos no litoral do Iêmen para combater rebeldes houthis.
Em setembro de 2014, os navios americanos lançaram 47 mísseis Tomahawk durante a primeira noite dos bombardeios de Washington contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria.