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Black das Blacks: VEJA com preço absurdo

Grupo de congressistas democratas acusa Trump de usar FBI para intimidá-los

Parlamentares que pediram a militares que rejeitem determinações inconstitucionais do governo dizem ser alvo de retaliação

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 nov 2025, 15h45

Um grupo de congressistas democratas dos Estados Unidos acusa o presidente Donald Trump de mobilizar o FBI, a agência federal de aplicação da lei, para intimidá-los depois da divulgação de um vídeo em que pedem a militares e agentes de inteligência que rejeitem qualquer “ordem ilegal” do governo. A senadora Elissa Slotkin, de Michigan, afirmou que ela e outros cinco parlamentares — todos veteranos das Forças Armadas ou da inteligência — foram notificados por agentes federais na segunda-feira, 24.

No vídeo, os legisladores ressaltam que soldados têm o dever de recusar determinações manifestamente ilegais, princípio previsto no Código Uniforme de Justiça Militar (UCMJ, na sigla em inglês). A gravação irritou Trump e, em mensagens na rede Truth Social, o presidente os chamou de “traidores”, acusou o grupo de “sedição” e chegou a sugerir que condutas desse tipo seriam “puníveis com a morte”.

No fim de semana, Trump subiu o tom e afirmou que os parlamentares deveriam “estar na prisão”, antes de recuar e dizer que “não estava ameaçando ninguém”. As declarações receberam críticas de integrantes dos dois partidos.

Além de Slotkin, aparecem na gravação o senador Mark Kelly — ex-capitão da Marinha e ex-astronauta — e os deputados Chris Deluzio, Maggie Goodlander, Chrissy Houlahan e Jason Crow. Eles acusam Trump de usar o FBI como “instrumento de intimidação política” e afirmam, em nota conjunta: “Não seremos intimidados. Nosso juramento à Constituição é permanente”.

A polêmica também respingou na comunidade de inteligência. A porta-voz da CIA, Liz Lyons, lembrou que ex-agentes seguem vinculados ao juramento feito ao assumir o cargo e criticou declarações de Slotkin de que haveria ordens ilegais sendo transmitidas à agência, classificando a afirmação como “infundada e irresponsável”.

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A polêmica chegou ainda ao Pentágono. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, anunciou que a conduta de Kelly será analisada por possível violação do UCMJ. Embora aposentado, o senador ainda está sujeito à legislação militar e pode, em tese, ser convocado a responder perante tribunal militar. Hegseth acusa Kelly de usar seu antigo posto para dar “aparência de autoridade” ao vídeo e de manchar a imagem das Forças Armadas.

A discussão sobre o “dever de desobedecer” — reconhecido desde a Segunda Guerra Mundial para casos de ordens inconstitucionais ou criminosas — volta ao centro do debate político nos EUA. Enquanto a Casa Branca não comenta o caso, o Departamento de Justiça e o FBI também se mantêm em silêncio. Segundo a agência de notícias Reuters, agentes federais solicitaram entrevistas preliminares com os parlamentares para avaliar se houve alguma irregularidade.

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