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Grã-Bretanha fecha embaixada na Síria e retira diplomatas

Escalada de violência colocava equipe em risco, afirmou William Hague

Por Da Redação
1 mar 2012, 08h46

A Grã-Bretanha fechou sua embaixada em Damasco e retirou a equipe diplomática pela “deterioração da segurança na Síria”, informou nesta quinta-feira o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague. Em declaração parlamentar por escrito, Hague afirmou que o escritório diplomático foi fechado na quarta-feira, mas esclareceu que a decisão não diminui o compromisso de seu país em manter a pressão sobre o regime de Damasco para pôr fim à violência.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram mais de 9.400 pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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O governo britânico pediu diversas vezes ao regime sírio de Bashar Assad a suspensão da violência contra civis, além de exigir que não atacasse a cidade de Homs e permitisse a entrada de ajuda humanitária. Segundo o comunicado de Hague, o embaixador britânico na Síria, Simon Collins, e sua equipe diplomática deixaram a Síria na quarta-feira e retornarão em breve ao seu país. Diante dessa situação, Hague pediu aos britânicos que ainda continuam na Síria e precisam de ajuda consular que entrem em contato com as outras embaixadas da União Europeia (UE) que permanecem abertas em Damasco.

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O ministro também expressou o apoio da Grã-Bretanha à missão de paz do ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan como enviado especial da ONU e da Liga Árabe na Síria. “Vamos trabalhar com o Conselho Nacional Sírio para apoiar uma oposição síria mais unida e representativa, com a visão de uma Síria pacífica, multiétnica e mais democrática”, afirmou o chefe da diplomacia britânica.

De acordo com Hague, a Grã-Bretanha manteve aberta a embaixada apesar da violência para acompanhar mais de perto a situação, mas considerou que a deterioração da segurança na Síria colocava em risco sua equipe diplomática. O país, no entanto, já havia convocado seu embaixador no país após a morte de uma jornalista americana que trabalhava para um jornal britânico.

(Com agência EFE)

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